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Justiça arquiva caso de bebê que morreu com sinais de maus-tratos

da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
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Thalita Ariel e Paulo Ricardo Borges com o filho Micael Benício, que morreu com 53 dias
Thalita Ariel e Paulo Ricardo Borges com o filho Micael Benício, que morreu com 53 dias

O casal Thalita Ariel e Paulo Ricardo Borges, pais do bebê Micael Benício, que morreu no dia 27 de outubro do ano passado, tiveram a denúncia relacionada à morte do filho arquivada pela Justiça.

Micael tinha apenas 53 dias, quando chegou à Santa Casa de Franca com sinais de violência, como hematomas, fraturas nas costelas e lesões antigas, levantando suspeitas de homicídio.

O laudo do IML (Instituto Médico Legal) indicava hemorragia interna e possíveis episódios de violência recorrentes, mas o Ministério Público avaliou que as provas não eram suficientes para fundamentar uma denúncia formal contra os pais.

Em seu depoimento para a Polícia Civil, Paulo Ricardo alegou que os ferimentos do bebê foram causados por uma queda durante o banho, mas a perícia não conseguiu confirmar essa versão. Além disso, segundo a delegada Juliana Paiva, da Delegacia de Defesa da Mulher, durante as investigações, foram confirmados pelos vizinhos do casal, brigas constantes, som alto e o choro abafado do bebê. Esses depoimentos, inclusive, foram fundamentais para o pedido de prisão do casal.

O histórico de Thalita Ariel também foi investigado, já que ela havia perdido outro filho anteriormente, registrado como morte natural. Mesmo assim, a Justiça decidiu pelo arquivamento, podendo reabrir o caso caso novas provas sejam apresentadas.

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Comentários

1 Comentários

  • Wilson Silva 18/01/2025
    Por isso que acontece tanta coisa ruim e tragédia, como o M P avalia um caso desse como sem provas pra denunciar os pais, a prova maior é que a criança faleceu, só perguntar pros enfermeiros e pros médicos que atenderam o bebê como ele chegou, e as provas do IML,não vale de nada?