VESTIR E CALÇAR

Mercado da moda fechará 2024 com crescimento de 22,3% em Jundiaí

Por Redação |
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Daniel Tegon Polli
A compra de itens de vestuário tende a aumentar significativamente nos cenários local e nacional neste ano
A compra de itens de vestuário tende a aumentar significativamente nos cenários local e nacional neste ano

De acordo com levantamento feito pela IPC Maps, o mercado da moda deve movimentar mais de R$ 712 milhões neste ano em Jundiaí, número 22,3% maior que o observado em 2023, quando o faturamento do setor foi de R$ 582,8 milhões na cidade. A alta também é observada na Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ), pois o mercado da moda movimentou mais de R$ 1 milhão no ano passado e, neste ano, com crescimento esperado de 18,4%, deve movimentar cerca de R$ 1,25 milhão.

O levantamento mostra ainda que, em Jundiaí, as classes D e E puxam a alta, assim como na RMJ. No município, são responsáveis por 56,9% do aumento do consumo neste ano, seguidas pela classe B (25,5%), pela A (20,8%) e pela C (13,7%). Na região, as classes D e E foram responsáveis por 34% do aumento e, em seguida, aparecem as classes C (20,2%), B (16%) e A (14,6%).

Mesmo consumindo mais, porém, as classes D e E são responsáveis pela menor “fatia” quando o assunto é valor gasto. Em Jundiaí, neste ano, o setor da moda deve movimentar quase R$ 43 milhões com este público, enquanto a classe B, responsável pelo maior montante gasto, deve consumir R$ 332,5 milhões. Na RMJ, a tendência se repete e, enquanto a estimativa de consumo das classes D e E é de R$ 83 milhões, a da classe B é de quase R$ 548 milhões.

O estudo analisa três grupos no setor da moda, o de Vestuário Confeccionado, responsável pelo maior volume de gastos; o que aparece em seguida é o de Calçados; depois vem o de Joias, Bijuterias e Armarinhos. No ano passado, o Vestuário Confeccionado movimentou R$ 394 milhões em Jundiaí e R$ 712 milhões na região. Calçados foram responsáveis por R$ 160,7 milhões no município e R$ 293 na RMJ. Por fim, Joias, Bijuterias e Armarinhos arrecadaram R$ 27 milhões em Jundiaí e quase R$ 48 milhões na região.

Com a tendência, a quantidade de empresas do setor também aumentou. O Comércio Varejista de Vestuário, Calçados e Artigos de Viagem tinha 4.712 empresas na Região de Jundiaí no ano passado, sendo 2.488 na cidade. Já neste ano, são 4.798 na região, das quais, 2.566 em Jundiaí.

No cenário nacional

No país, o setor da moda vai movimentar mais de R$ 240 bilhões neste ano. Famílias brasileiras devem desembolsar, até o final de 2024, 9% a mais com artigos relacionados à moda em comparação a 2023, quando o consumo foi de R$ 221,6 bilhões. A previsão é da Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo nacional há 30 anos, com base em dados oficiais.

Segundo o estudo, só a categoria de vestuário confeccionado responderá por R$ 163,9 bilhões. Nos cálculos, também são levadas em conta despesas com calçados, joias, bijuterias e armarinhos.

Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por mais de R$ 60 bilhões dos gastos, porém é o Distrito Federal que, na comparação com o ano passado, contabilizará a maior alta — de 26,5% — nas despesas com moda, totalizando aproximadamente R$ 4,5 bilhões. Já, perdendo participação nesse consumo, estão os estados de Amapá (-12,2%), Roraima (-6,3%) e Rondônia (-5%).

Embora em ritmo menor, a quantidade de lojas também cresce. Segundo o IPC Maps, de 2023 para cá, 14.767 comércios varejistas de vestuários e calçados, entre outros, foram abertos, somando atualmente 1.155.799 unidades presentes no Brasil.

Sobre o estudo

Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do país, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento.

Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.

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