OPINIÃO

Carregador de malas

Por Jair Zabotini (Duartina, anos 50/60) |
| Tempo de leitura: 1 min

Desci correndo a rua em meu pequeno físico e tropecei em algo que era bem estático.

Mas não cai no chão e prossegui bem lúcido, no meu correr caipira e certamente rústico.

Puleio alguns buracos, que eram mais que múltiplo, se bem que não parei para fazer os cálculos.

Me desviei em tempo de uma grande árvore, de casca muito lisa, parecendo mármore.

Eu quase que voava, imitando um pássaro, e já não era mais um garotinho tímido.

Ouvi que era um trem se aproximando célere.

Pulei por sobre a linha igual coelho elástico.

Cheguei à estação quase alcançando a máquina, e tanto eu corri que quase perco o fôlego!

Ninguém desceu com mala ou um pacote mínimo...

E precisava muito de um trocado rápido, pra ir à padaria comprar algo sólido a quem já reclamava, que era meu estômago!

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