Por meio do Seccold (Setor de Combate ao Crime Organizado, Corrupção e Lavagem de Dinheiro), a Polícia Civil de São José dos Campos deflagrou a ‘Operação Dejà Vu’ nesta sexta-feira (13), para desmantelar economicamente células criminosas ligadas ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
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Durante a operação, os policiais realizaram buscas em imóveis, quebra de sigilo telemático e o bloqueio de contas e bens, incluindo veículos e imóveis relacionados aos investigados. A ação contou com apoio operacional do GOE (Grupo de Operações Especiais) da Polícia Civil.
Dois carros de luxo e e dois imóveis foram apreendidos, além de aparelhos celulares e documentos que poderão auxiliar no avanço das investigações. Os dois alvos da operação tiveram quase R$ 2 milhões bloqueados.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nesta sexta, no âmbito de uma investigação que apura crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A ação é desmembramento da ‘Operação Armagedom’, tendo sido detectada a conexão financeira entre as duas células da organização criminosa PCC.
No final de novembro, a Justiça de São José tornou réus 11 pessoas denunciadas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), no âmbito da Operação Armagedon.
Denúncia.
O grupo foi denunciado pela prática de organização criminosa, lavagem de dinheiro, extorsão e financiamento ao tráfico de drogas.
Nesta sexta, três pessoas estão entre os principais investigados da Polícia Civil: R.S.B., E.M.L. e D.G.C.F., suspeitos de ocultar bens de origem ilícita.
Segundo a polícia, as investigações apontam que o crime antecedente atribuído ao principal alvo é o tráfico de drogas, pelo qual ele já havia sido investigado e preso pela 2ª Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes).
“Em continuidade aos trabalhos, a operação visa desmantelar as estruturas financeiras da organização criminosa, além de assegurar a recuperação de ativos”, informou a polícia.
Segundo a investigação, R. é apontado como líder de atividades criminosas relacionadas ao PCC, incluindo a ocultação de bens de origem ilícita por intermédio de terceiros.
Duas empresas possivelmente controladas por D. foram identificadas como potenciais mecanismos para a prática de lavagem de ativos.
“A principal função da investigação de lavagem de dinheiro para sufocar o crime é desmantelar as estruturas financeiras das organizações criminosas. Através da identificação, rastreamento e apreensão de bens adquiridos com recursos ilícitos, busca-se enfraquecer economicamente essas organizações, inviabilizando a continuidade de suas operações criminosas e gerando uma barreira eficaz contra o reinvestimento desses recursos em outras atividades ilícitas”, completou a polícia.
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