A motorista do Gol envolvido no acidente na Rodovia Ronan Rocha, entre Franca e Patrocínio Paulista, que resultou na morte do motociclista Adriano Pereira Gomes, de 36 anos, voltou ao local do incidente acompanhada de uma amiga e da polícia.
Ela prestou depoimento e explicou as circunstâncias do acidente, alegando que deixou o local inicialmente por estar abalada e ter sido informada de que estava liberada. No veículo, além da condutora, estavam duas crianças, também emocionalmente abaladas.
Segundo o relato da motorista aos policiais rodoviários, ela seguia para Patrocínio Paulista com o motociclista logo atrás, quando ouviu o sinal de luz e buzina de um caminhão. Ao olhar no retrovisor, viu o caminhão atingindo a moto. Sobre o para-brisa quebrado, afirmou que o dano ocorreu antes do acidente, quando o capô do carro se soltou e atingiu o vidro enquanto dirigia em direção a Franca. Após isso, decidiu retornar para Patrocínio Paulista, momento em que presenciou o acidente pelo retrovisor.
A condutora negou qualquer contato entre seu carro e a motocicleta, sustentando que o caminhão foi o responsável pela colisão. A identificação de seu veículo foi possível graças ao sistema de câmeras de monitoramento da via, que registrou a placa.
No local, funcionários do Vila Eventos, que fica próximo ao ponto do acidente, relataram à polícia que atenderam a motorista, visivelmente abalada, e suas crianças, oferecendo água enquanto aguardavam assistência.
Após o retorno ao local, a motorista acompanhou a equipe da Polícia Científica e a Polícia Rodoviária até sua residência para uma perícia detalhada do veículo, buscando esclarecer o papel do carro no acidente. A investigação segue em andamento.
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