A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou neste sábado, 16, para manter o ex-jogador de futebol Robinho preso depois de ser condenado na Itália pelo estupro coletivo de uma imigrante albanesa em uma boate em Milão, em 2013. Com isso, o plenário virtual da corte chegou ao placar de cinco a um contra o pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-atleta e ficou a um voto de formar maioria para que ele continue na prisão.
A ministra afirmou que a impunidade pela prática de crimes como de violência sexual “é mais que um descaso, é um incentivo permanente à continuidade desse estado de coisas de desumanidade e cinismo, instalado contra todas as mulheres em todos os cantos do planeta, a despeito das normas jurídicas impositivas de respeito ao direito à vida digna de todas as pessoas humanas”.
Robinho foi preso no dia 21 de março deste ano pela Polícia Federal e Tremembé, e passou a cumprir pena no Vale do Paraíba, presídio que costuma abrigar presos condenados em crimes de grande repercussão no país. Atualmente, Robinho tem rotina com futebol, academia, cursos e leitura na cadeia.
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