HOMENAGEM

Cantor francano faz música para Rivellino; ex-craque se emociona

Por N. Fradique | da Redação
| Tempo de leitura: 3 min
Arquivo Pessoal
Vavá di Franca cantando para Rivellino, em evento recente em Vinhedo
Vavá di Franca cantando para Rivellino, em evento recente em Vinhedo

O cantor francano Vavá, que fez dupla com o irmão Mirim, fez o ex-craque da seleção brasileira e Corinthians Rivellino se emocionar, em um encontro no início desde mês em Vinhedo, onde o ex-jogador de 78 anos mora.

O cantor e o ex-jogador já se conhecem há alguns anos e voltaram a se encontrar mais recentemente durante a inauguração do Museu do Rivellino, em Vinhedo, no último dia 8. Durante o evento, Vavá di Franca - nome adotado em seu projeto solo - homenageou Rivellino cantando uma música denominada “Pássaro Canhoto”, referência à característica de Rivellino que era extremamente habilidoso com a perna esquerda.

A composição própria do artista francano fala da carreira do ex-camisa 10, desde infância já com a arte de jogar futebol,  as glórias alcançadas com a camisa do Corinthians, Fluminense; do drible chamado de "elástico", que entortava seus marcadores e até a conquista do tricampeonato mundial com a seleção, no México, em 1970.

Durante a apresentação, Vavá di Franca dedilhava o violão e cantava. "Riva", de bermuda, sentado ao lado, prestava atenção na música. Na segunda parte da música, o "Reizinho do Parque", como era chamado no Timão, não resistiu e foi às lágrimas, passando a enxugar o rosto com as mãos diversas vezes. 

O trecho da música no momento que Rivellino não se conteve e chorou dizia: “... com um toque fantástico, esticou o elástico e a vida seguiu... Entre chutes certeiros, a rede balançava e o Nicola sorriu... Como pássaro canhoto, voou com os canarinhos da nossa seleção... Fez do México o palco pra mostrar a raça de um campeão...”

Após terminar a apresentação, Vavá e Rivellino se abraçaram. “Eu também me emocionei”, disse o cantor, no vídeo gravado, que posteriormente passou a circular nos grupos de WhatsApp e publicado nas redes sociais de Vavá e de convidados presentes que registraram aquele momento.

Procurado pela reportagem do GCN/Sampi, nesta semana, Vavá comentou sobre homenagem que prestou a Rivellino e disse que segue sua carreira solo. “Eu tive a felicidade, alguns anos atrás, de conhecer essa pessoa maravilhosa que é Roberto Rivellino. Fui contratado há quatro anos para fazer shows na casa dele, entre amigos que ele sempre reúne, e cresceu uma amizade muito boa, muito prazerosa”, contou o irmão de Mirim. 

O cantor revelou que queria fazer uma homenagem ao ex-jogador durante a inauguração do museu e passou a compor a música entre uma viagem e outra. Durante o recente evento, Vavá teve a oportunidade de cantar e homenagear o "Patada Atômica" outro apelido de Rivellino devido à potência no chute que tinha na perna canhota.

“Ele e todo pessoal gostaram muito da música, do trabalho. Foi muito bom. Rivellino me falou das histórias e dos ídolos dele. Foi fantástico. Eu aprendi a admirar esse cara não só como ídolo, mas também como amigo”, disse o cantor e compositor.

Dupla

A dupla Vavá e Mirim fez muito sucesso em Franca, Sul de Minas e parte de Goiás no final da década de 1980 e na de 1990. Na época, viajou inúmeras vezes com Rionegro e Solimões para participar de festivais musicais. “No começo de 1990 nós montamos o grupo Vavá e Mirim, ficamos por 12 anos. Depois o grupo se dissolveu. O Mirim trabalha com restauração de igrejas e eu sigo na música, em carreira solo”.

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