Animais de grande porte foram vistos novamente nas ruas e, principalmente, nas rodovias de Franca na manhã da última quinta-feira, 14. Segundo denúncias, cavalos foram flagrados nas rodovias João Traficante, que liga Franca a Claraval, e Tancredo de Almeida Neves, que conecta a cidade a Ibiraci. Além do risco ao trânsito, os animais também causam transtornos ao rasgarem sacos de lixo em bairros.
Em uma das imagens recebidas, dois cavalos aparecem correndo pela rodovia Tancredo de Almeida Neves: um branco, com uma corda no pescoço que caía sobre a via, e outro marrom, correndo à frente. Ambos, assustados com um carro, seguiram para o acostamento.
Um motorista que realiza viagens entre Ibiraci e Franca relatou ter quase atropelado um cavalo próximo ao km 9 na manhã desta quinta-feira.
“Ao retornar, já vi o mesmo animal no km 2, pastando na margem da rodovia. Isso é muito perigoso e, infelizmente, acontece com frequência. Quase toda semana encontramos um cavalo ou outro animal invadindo a pista, e o pior é que alguns motoristas não percebem, o que gera acidentes”, alerta Túlio Silvério, motorista de ônibus, de 57 anos.
Outros motoristas também denunciaram o perigo causado pela presença dos animais nas vias, aumentando o risco de acidentes. A população questiona se a Prefeitura de Franca planeja intensificar a fiscalização e aumentar as multas para os proprietários de animais soltos.
Prefeitura reforça orientações e ações
Em nota, a Prefeitura Municipal de Franca orienta que denúncias de animais de grande porte soltos ou em situação de maus-tratos sejam feitas pelo WhatsApp (16) 3703-9389 ou pelos números da Guarda Civil, (16) 3724-1033 e 153. O recolhimento é realizado por uma empresa contratada, acionada após o registro da denúncia.
Os proprietários têm cinco dias úteis para resgatar os animais, mediante pagamento das diárias. Caso contrário, a ocorrência é encaminhada à Guarda Civil e ao Ministério Público para a abertura de processo.
Segundo o Canil Municipal, todos os animais recolhidos passam por verificação de chip. Caso não possuam, são identificados com um. Atualmente, mais de 850 animais recolhidos já possuem essa identificação.
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