Donald Trump chegou à Casa Branca nesta quarta-feira (13) para sua primeira visita à residência oficial desde que deixou o governo em janeiro de 2020, sem reconhecer sua derrota e alegando fraudes na eleição, para um encontro com o presidente Joe Biden.
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O convite partiu de Biden, para cumprir uma tradição que o chefe da administração receba o eleito para indicar uma transição pacífica de poder. O encontro foi marcado para as 11h dos Estados Unidos (13h no Brasil) no salão Oval.
"Eu farei o meu dever como presidente", afirmou Biden na semana passada. "Em 20 de janeiro, nós teremos uma transição pacífica de poder", disse.
A transição entre ambos em 2020 foi tudo menos pacífica. Janeiro daquele ano foi marcado pela invasão dos apoiadores de Trump ao capitólio, no dia 6, que culminou em 5 mortes.
A última vez que o republicano e o democrata se encontraram foi no debate presidencial em junho, também marcado por uma clima de tensão. Na ocasião, eles nem se cumprimentaram.
Biden foi encurralado por Trump em temas-chave para o eleitorado americano, como imigração, guerras nas quais os EUA se envolveram nos últimos anos, a gestão da pandemia de coronavírus e o aborto.
O democrata começou o debate com a voz já rouca e apresentou uma performance vacilante e confusa em muitos momentos.
O resultado foi péssimo para o presidente, que teve sua capacidade cognitiva questionada, e determinante para que ele abandonasse a corrida presidencial, o que levou Kamala Harris a se tornar a candidata do partido.
A mulher de Trump, Melania Trump, negou o convite da primeira-dama Jill Biden para um encontro também nesta quarta.
Mais cedo, o presidente eleito foi ao Congresso, onde se encontrou com republicanos e acompanhou a votação do novo líder do partido no Senado.
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