A história da cidade de Franca não se resume apenas ao calçado, basquete e café, há muitas pessoas que deixaram a sua marca na política local. Este é caso de Flávio Rocha, o advogado do povo.
Filho do casal de agricultores Maria José Monteiro Rocha e Firmino Rocha, Flávio nasceu em 16 de dezembro de 1910 no município de Patrocínio Paulista, concluiu os seus estudos no Colégio Champagnat e tornou-se bacharel em Direito pela FDUSP (Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo).
Rocha iniciou a sua carreira como advogado em São Paulo, depois regressou para o interior com atendimento para sindicatos locais, sendo reconhecido defensor da classe operária, e ainda atuou como promotor público de 12 comarcas, além da capital paulista. A sua dedicação à classe trabalhadora o ajudou a ser eleito prefeito de Franca, em 1959.
Segundo relatos dos jornais da época, Flávio Rocha se dedicou às construções de estradas municipais e vicinais, ginásios e escolas, no equilíbrio da situação financeira da prefeitura, na eficiência do sistema de abastecimento de água e no cuidado da assistência médica.
Ele encerrou o mandato de prefeito em 1963 e, quatro anos depois, foi eleito vereador entre 1967 a 1971, período em que os legisladores não eram remunerados. Mas, problemas visuais determinaram a sua aposentadoria por invalidez.
Flávio Rocha morreu em 30 de março de 1983 em solo francano. Ainda nesse ano, o então prefeito Sidnei Rocha assinou o decreto, cuja ordem colocou o nome do ex-prefeito francano na avenida que liga o bairro Miramontes à Vila Santa Terezinha.
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