Um homem transplantado de 59 anos reclama do atendimento no Pronto-socorro Municipal “Álvaro Azzuz”, em Franca, na última terça-feira, 29. A mulher dele alega que ele foi maltratado por funcionários do local. Ele teria pedido ajuda a uma enfermeira, que mal teria dado atenção ao paciente e saiu para fumar.

Ao se sentir mal, João Carlos da Silva acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)  e foi levado à unidade hospitalar. Lá, ele recebeu soro e tramadol, um medicamento utilizado como analgésico. Até aí, estava tudo certo.

Os desentendimentos começaram quando aconteceu a troca de plantão. Um novo médico assumiu o posto e queria receitar ao homem uma medicação que não pode ser utilizada por ele, que no passado, fez um transplante de fígado. Além disso, o paciente se irritou com o que calssificou como "descaso" de outros funcionários do hospital.

“Alguns enfermeiros foram muito mal-educados. Ficavam batendo papo na hora do atendimento, mesmo vendo o meu marido passando mal. Teve uma enfermeira que ele chamou, mas ela mal deu atenção e saiu para fumar. Ele ficou revoltado”, contou a mulher de João Carlos, Rosângela Silva.

A partir daí, o paciente se irritou, tirou o cateter à força e saiu sangrando do pronto-socorro. A polícia foi acionada e registrou um boletim de ocorrência. A família promete levar o caso à Justiça.

“Espero que o prefeito tome uma atitude. O hospital precisa de pessoas capacitadas. Têm ótimos médicos, mas, na terça, o pronto-socorro deixou a desejar”, afirmou a companheira de João Carlos.

Resposta da Prefeitura