CASO CHOCANTE

'Tinha vida', diz pai de bebê que deu sinais de vida no velório

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Kiara Crislayne de Moura dos Santos, de 9 meses
Kiara Crislayne de Moura dos Santos, de 9 meses

"A menina tinha vida".
A frase é do pai da bebê Kiara Crislayne de Moura dos Santos, de 9 meses, que foi declarada morta e apresentou sinais vitais durante o velório. A criança foi levada ao hospital e foi constatada a morte. O caso está sendo apurado.

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Declarada morta, a bebê apresentou sinais vitais enquanto era velada na noite deste sábado (19), na cidade de Correia Pinto (SC). “No velório, notamos que a menina estava bastante quente o dia todo. Quando você pegava na menina, sentia as puxadas que ela dava na mão. Liberaram o corpo dela quase às sete horas [da manhã]. Por volta das duas e meia, três horas da tarde, começamos a notar que a menina estava dando sinais vitais”, disse o pai, Cristiano Santos.

De acordo com ele, ao desconfiar que havia algo errado, a família acionou um enfermeiro para medir os batimentos cardíacos da criança. O Corpo de Bombeiros foi acionado. “A menina já estava há 12 horas no caixão e os bombeiros constataram 65 batimentos por minuto e saturação de 86. Então, automaticamente a menina tinha vida”, afirmou o pai.

Kiara foi levada novamente ao hospital e, mais uma vez, foi declarado o óbito. O pai questiona o procedimento. “Não deixaram ninguém embarcar na ambulância, nem pai, nem mãe, ninguém, nenhum responsável. Pegaram e vieram”, comentou. “Quando chegamos aqui no hospital, entraram, fecharam a sala e não deixaram ninguém entrar. Fecharam tudo, não sei qual procedimento fizeram lá. Depois de uma meia hora, vieram dizendo que não conseguiram pegar nenhuma pulsação.”

“A Diretoria Geral da Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli prontamente acionou o Instituto Geral de Perícias (IGP), que realizará a análise e emitirá o laudo conclusivo no prazo de aproximadamente 30 dias”, informou a prefeitura de Correia Pinto, por meio de nota.

A prefeitura afirmou ainda, no texto que, “em nenhuma circunstância, qualquer profissional pode emitir atestados ou declarações sem a devida constatação das condições do paciente”.

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