CULTURA

Micronovelas chegam às produtoras brasileiras

Por FolhaPress |
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Divulgação
Produtor e ator Stephen Chow
Produtor e ator Stephen Chow

No primeiro semestre deste ano, a internet chinesa alcançou 1,1 bilhão de usuários. Mais de metade deles, 52%, segundo o Centro de Informação da Internet da China, assistiram aos chamados microdramas verticais em plataformas como Douyin, o TikTok chinês, e Kuaishou, no Brasil, Kwai. No metrô, nos restaurantes, estão por toda parte. São web séries com dezenas de capítulos de poucos minutos, quase sempre melodramáticas, exageradas, comparadas na própria China às "telenovelas" latino-americanas. Analistas avaliam que elas afetaram as bilheterias de cinema no país, neste último verão.

Uma das culpadas seria a microcomédia "Me Leva para Casa", primeiro resultado de um contrato assinado neste ano pelo produtor e ator Stephen Chow, de filmes como "Kung-Fusão" (2004), com o Douyin. Estreou em junho, alcançando 20 milhões de visualizações em dois dias. Alcançou também maior qualidade, com comediantes conhecidos como Xu Zhisheng, buscando ao mesmo tempo não alterar a linguagem quase amadora. Em 24 capítulos, conta a história de um jovem advogado que salva a irmã de um golpe romântico online.

Os estúdios americanos ainda não acordaram para os microdramas verticais, mas as produtoras brasileiras já estão no mercado, estimuladas pelo TeleKwai, um projeto do Kwai no país. É o caso da KondZilla, que desenvolveu neste ano uma série em torno do Príncipe Arthur, um dos personagens-perfis da plataforma.

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