MORTE NO ANEL VIÁRIO

Mãe e esposa amada: essa era Claudeci, morta no Anel Viário

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Clodoaldo e Claudeci
Clodoaldo e Claudeci

Uma mulher de fé, trabalhadora, com amor pelo marido e pelas filhas.
Esta era Claudeci Dias da Silva Alves, 41 anos, vítima da tragédia no Anel Viário, em São José dos Campos, na manhã da última terça-feira (24). Ela seguia para o trabalho, ao lado do marido, quando o carro do casal foi atingido por um outro veículo -- o motorista, que fazia zigue-zague na pista, foi preso.

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Claudeci seguia para o restaurante onde trabalhava, acompanhada do marido, Clodoaldo Barbosa Alves, quando o carro em que estavam se envolveu em uma colisão. Clodoaldo, que quebrou o ombro, foi socorrido e encaminhado para o hospital. O acidente aconteceu por volta das 6h, na pista sentido Zona Sul, próximo ao bairro Jardim Aquarius, em direção ao Parque Industrial.

Délio Moura Morais, que dirigia o Jeep Renegade envolvido no acidente, foi preso. A ex-companheira afirmou que Délio havia consumido uma garrafa de vinho e usado drogas antes de sair com o carro. 

Segundo o boletim, a ex-mulher relatou que havia permitido que "Délio dormisse no sofá de sua casa, pois ele estava em situação de rua". No entanto, por volta das 4h da madrugada, ela percebeu que ele havia furtado seu carro, que está registrado no nome da mãe dela, após consumir vinho e drogas.

Délio foi preso e submetido a exames médicos, que deram negativo para embriaguez alcoólica. O resultado do exame toxicológico, que pode confirmar o uso de drogas, ainda não foi divulgado. Em depoimento, o motorista apresentou sua versão dos fatos.

Com base no furto do carro, o delegado Rodrigo Azevedo Custódio deu voz de prisão a Délio, justificando que ele "subtraiu o veículo mediante abuso de confiança e, ao conduzi-lo de maneira imprudente, perdeu o controle da direção, colidindo com o automóvel Gol, conduzido por Clodoaldo Rodolfo Aparecido Barbosa Alves". O delegado também mencionou que, como as penas somadas dos crimes ultrapassam quatro anos, não foi concedida fiança, e Délio foi levado sob custódia.

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