ESTÁ AFASTADO

Promotor assume que fez sexo com 20 presidiários de facções

Por Da Redação |
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Divulgação
Escândalo no Acre: promotor de Justiça é suspeito de ligação com facção
Escândalo no Acre: promotor de Justiça é suspeito de ligação com facção

Durante uma coletiva de imprensa, o promotor de Justiça Tales Fonseca Tranin, do Ministério Público do Acre, confessou ter mantido relações sexuais com presos, sendo ao menos 20 deles. No entanto, acompanhado de seus advogados, ele negou qualquer envolvimento com facções criminosas.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu, em 20 de agosto deste ano, afastar o promotor das funções. O deferimento foi feito por Angelo Fabiano Farias da Costa, corregedor nacional, e pelos demais corregedores em votação unânime.

Desde 2019, Tranin atuava na 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio, e foi figura central nas negociações durante a rebelião no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, em julho de 2023. No entanto, denúncias contra ele começaram a chegar ao órgão máximo do MP - da sua relação promíscua com presos e de passar informações a facções..

Tranin mantinha relações sexuais com lideranças da referida facção, inclusive dentro dos estabelecimentos prisionais e em diligências oficiais de inspeção das cadeias.

O procedimento contra Tranin foi aberto após solicitação do procurador-geral do MP-AC, Danilo Lovisaro do Nascimento.

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