CASO WESLEY

4 anos de angústia: 'Parece que faz 2 semanas', diz mãe de Wesley

Por Verônica Andrean | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Arquivo
Wesley Pires Alves Filho, em foto à época em que desapareceu, e retrato feito pela Polícia Civil em 2021
Wesley Pires Alves Filho, em foto à época em que desapareceu, e retrato feito pela Polícia Civil em 2021

O desaparecimento de Wesley Pires Alves Filho completa 4 anos nesta quarta-feira, 28. E até hoje a família busca respostas sobre o paradeiro do garoto, atualmente com 17 anos.

Foram muitas buscas realizadas dentro e fora de Franca, muitas diligências realizadas pela Polícia Civil. A cada informação e pistas que chegavam, a família esperava ser o fim da angústia que vivia.

Ao longo desses quatro anos, os pais receberam inúmeras informações falsas de pessoas que disseram ter visto Wesley em várias cidades, sofreram tentativas de golpes e até informação de que o filho estaria morto.

Neste ano de 2024, no dia 1º de julho, uma nova denúncia trouxe uma mistura de sentimentos para os pais que vivem esse drama diariamente. Uma mulher procurou a Polícia Civil e afirmou que seu ex-marido teria estuprado e assassinado Wesley, descartando o corpo em uma mata localizada na zona Sul de Franca. Ela disse, ainda, que o filho do casal de 9 anos teria presenciado tudo.

Os investigadores da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) foram até o local, onde realizaram buscas, mas nada foi encontrado, aumentando ainda mais a angústia de toda família.

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Agústia sem fim

A mãe de Wesley, Camila Pires, acompanhou esta última busca, no dia 2 de julho. Ao fim do trabalho dos policiais, ela deu entrevista à rádio Difusora e afirmou ter esperança de encontrar o filho com vida. “Eu tenho esperança de que alguém o veja em algum lugar e denuncie. Alguém o reconheça... Embora, eu nunca acreditei na hipótese de que ele saiu e sumiu assim de livre e espontânea vontade. Eu quero encontrá-lo para que eu possa abraçá-lo de novo. Que nada disso seja verdade..."

Camila disse ainda que não parece que já faz quatro anos, mas duas semanas, que ele sumiu. “O desespero e angústia são os mesmos. Isso não muda, porque eu não tenho nenhuma pista. Depois daquele dia, nada mudou. O que tem de concreto é o último dia”.

O portal GCN/Sampi tentou entrar em contato com a Camila nesta quarta-feira, 28, mas o celular estava desligado e as mensagens não foram entregues.

A DIG segue investigando o caso. "Este inquérito vai estar sempre aberto, tem sempre uma ordem de serviço para localizar a vítima. Então, enquanto o Wesley não for localizado, vai continuar correndo", completou o delegado Gabriel Fernando Tomás Silva.

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