PAULISTA X ECUS

Arbitragem gera revolta e especialista explica lances polêmicos

Por Luana Nascimbene |
| Tempo de leitura: 3 min
JOÃO PAULO/ JP FOTOS ESPORTES
O time volta a campo neste sábado (20), às 15h, mais uma vez contra o Ecus, agora em Suzano
O time volta a campo neste sábado (20), às 15h, mais uma vez contra o Ecus, agora em Suzano

O empate entre Paulista e Ecus Suzano, por 1 a 1, no último sábado (13), no Estádio Dr. Jayme Cintra, em Jundiaí, foi marcado por lances polêmicos da arbitragem. Nas redes sociais, o Galo postou um vídeo com os melhores momentos da partida e fez questão de relembrar um suposto pênalti não marcado a favor da equipe e que causou a reclamação de muitos torcedores. O ex-árbitro profissional e comentarista da Rádio Difusora Jundiaí, Rafael Porcari, esclareceu as polêmicas do jogo e afirmou que a arbitragem foi abaixo do esperado.

Rafael Porcari afirmou que o árbitro Fernando Bartz Guedes não cometeu erros capitais, mas permitiu muita cera e conversa em campo. “Vimos um jogo com um juizão “enrolado”, Fernando Bartz Guedes não fez um bom trabalho. Ele não cometeu erros técnicos capitais, mas permitiu demais a cera e a conversa em campo. Não agilizou a partida e cometeu algumas situações atrapalhadas. Mas o principal: o goleiro Marcão (do Ecus) jantou o árbitro”, explicou.

Aos 8 minutos aconteceu o lance mais polêmico do jogo: Léo Souza (Paulista) sofreu um choque com o defensor do Ecus dentro da área. “Ele (Léo) dobra a perna antes do adversário o tocar por cima. Se ele se mantivesse firme, seria pênalti. Ao tentar a queda antes do toque pelo alto (que existiu), perdeu a chance de ganhar o tiro penal. Acertou o árbitro ao mandar seguir. Quem ver o lance, repare: a queda dele se dá como se fosse um “rapa”, e é por lá que há a decisão de não marcar. Faltou orientação ao jogador para ‘esperar receber o pênalti’”, disse Porcari.

CERA E PROVOCAÇÃO

Outro fator que gerou revolta dos torcedores do Paulista foi a quantidade de tempo perdido com cera, principalmente do goleiro Marcão. Porcari reclamou da falta de autoridade do árbitro nessas situações constantes. “Logo aos 20 minutos do primeiro tempo, os jogadores de ambas equipes perceberam que o árbitro falava bastante e não mostrava a autoridade como deveria. Aí começaram a ‘catimbar’. O goleiro Marcão retardou o jogo por diversas vezes. Somente após o gol da equipe de Suzano (no segundo tempo), Marcão caiu pedindo atendimento médico oito vezes (nem todas as vezes o médico entrou) e o jogo ficou parado por 11 minutos (por atendimento ou por retardamento). Ele só recebeu o cartão amarelo aos 94 minutos. Após o apito final, ele ainda se dirigiu à torcida do Galo, mandou beijinhos, virou o ‘bumbum’ para as cadeiras e pateticamente rebolou”, explicou Porcari.

REVANCHE?

O próximo jogo do Galo será novamente contra o Ecus e pode até ser considerado uma revanche para a equipe jundiaiense. O time volta a campo neste sábado (20), às 15h, em Suzano, pelo primeiro jogo do returno (4ª rodada) da segunda fase da Bezinha. 

O empate do último jogo manteve o time comandado pelo técnico Fausto Dias na vice-liderança do Grupo 6, com quatro pontos somados. Na classificação, o Galo está à frente do Ecus, lanterna da chave com apenas um ponto, e do Manthiqueira, com três. O Tricolor só está atrás da Inter de Bebedouro, líder isolada com 9 pontos.

Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

Comentários