Alguém vai dizer: agora? As casas podem não ser entregues no atual governo, que vai até dezembro de 2024. Eu pergunto: e daí?

Assumimos a Prefeitura de Taubaté com o propósito claro de cuidar das pessoas, em todas as frentes possíveis, e isso é o que fazemos em nosso governo: trabalhar por todos e pelo futuro da nossa cidade.

Agradeço ao governador Tarcísio de Freitas, que nos proporcionou participar deste ato muito importante e definidor de um futuro melhor para 654 famílias de Taubaté. Isso nos enche de orgulho e de gratidão. E me alegrarei muito mais, com certeza, quando da entrega do tão sonhado lar para esses taubateanos.

Essas casas resolvem todo o problema?

Claro que não, o município ainda está longe de resolver o problema da falta de moradia, cujo déficit gira em torno de 5.000 unidades habitacionais. Todos nós, daqui pra frente, temos de priorizar essa questão cada vez mais e trabalhar para diminuir essa fila. Esse é o meu desejo. Espero que os políticos de nossa cidade pensem e ajam no sentido de garantir essa alegria a milhares de cidadãos, sedentos por ter um cantinho seguro para morar com sua família.

A operação das cartas de crédito vai seguir em ritmo acelerado. Não há tempo a perder e, com isso, conto com todas as entidades públicas envolvidas, porque, da minha parte, tudo será feito para agilizar o processo, objetivando oferecer às famílias de baixa renda toda assistência necessária, dando-lhes os cuidados inerentes. Vou continuar cobrando para que, o mais rápido possível, possamos dar início à realização deste grande sonho: construir as 654 casas para que as famílias tenham sua casa própria!

Como você sabe, taubateano, desde o início do mandato, em janeiro de 2021, a administração municipal tem se empenhado para entregar a tão sonhada e esperada - às vezes por mais de 30 anos - certificação fundiária, as conhecidas “escrituras” da casa própria. Até aqui, 3.035 famílias tiveram a alegria de receber esse documento nesses três anos e meio.

De tempos em tempos foram entregues as escrituras em ginásios, em escolas ou em quadras de esportes. A gente olhava olho no olho, com abraços afetuosos e de agradecimento, e sentia a emoção e alegria dos conterrâneos.

Emoção e alegria, repito, vão permanecer para sempre em minha memória, não raras vezes emocionado ao receber abraços e agradecimentos por aquele ato simples, uma folha de papel, que vale mais do que uma folha de papel: vale morar com dignidade e ter certeza que ali a família vai construir a sua vida. E que ninguém vai tirar de nossa gente esse bem precioso: o direito à moradia!