REUNIÃO

Sindicatos dos frentistas e patronal se reúnem para definir reajuste salarial

Além do aumento de salário, foi proposto aos sindicatos patronais o reajuste da cesta básica, ticket de alimentação, seguro de vida, auxílio funeral e feriados pagos.

Por Tiago Vieira | 29/04/2024 | Tempo de leitura: 1 min
da Redação

Tiago Vieira/GCN

Sindicato dos Frentistas de Franca
Sindicato dos Frentistas de Franca

O reajuste do salário e benefícios dos frentistas de postos de combustíveis do Estado de São Paulo estão em discussão entre a federação estadual, 18 sindicatos dos frentistas e quatro sindicatos patronais. A data-base da categoria é 1º de março.

Além do aumento de salário, foi proposto aos sindicatos patronais o reajuste dos benefícios, como cesta básica, ticket de alimentação, seguro de vida, auxílio funeral e feriados pagos 100%.

Segundo o presidente do Sindicato dos Frentistas de Franca, Silvino Luiz Miranda, o principal entrave está nas negociações do ticket alimentação e do salário. “Nós queremos um aumento com base na inflação (3,83%), juntamente com o ganho real de 3%, acima da inflação. Esse é o principal entrave, onde não estamos conseguindo entrar em acordo com o sindicato patronal - no caso de Franca, o Sincopetro”, disse o presidente.

O salário-base do frentista é de R$ 2.158. Os sindicatos da classe trabalhadora reivindicam no mínimo um reajuste de 7%, chegando em torno de R$ 2.310, mas os sindicatos patronais ofereceram somente o aumento sobre a inflação e um ganho real de 1,56%.

O Presidente do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo) de Franca, Marco Antônio do Nascimento, explicou o motivo dos valores colocados em reunião. “O valor de 1,56% acima é considerável, porque não estamos repassando o reajuste para o consumidor final. Sem contar que houve uma redução de 6% nas vendas no 3º trimestre de 2024 em relação aos três primeiros do ano passado”, disse.

Ao todo cinco reuniões já foram realizadas desde o dia 1º de março. A última foi realizada na trade da última quarta-feira, 24, onde não se firmou nenhum acordo.

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1 COMENTÁRIOS

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  • djalma
    29/04/2024
    O fato de existir a profissão de \"frentista\" nos postos no Brasil é um claro sinal de nosso atraso, ineficiência econômica e condenação à falta de progresso. Trabalho insalubre, perigoso, mal pago, e que não agrega valor nenhum, mas protegido por \"sindicato\". É simplesmente ridículo que ainda exista essa obrigatoriedade em nosso triste país.