O grande problema do cheque especial, que acaba virando um dos vilões das finanças do lar juntamente com o cartão de crédito, é que o limite disponível é encarado como se fosse renda e leva o correntista a ficar no que denomino de “zona de conforto”. Normalmente iniciam o mês com seus próprios recursos e à medida que ocorrem os compromissos financeiros começam a utilizar o limite existente e quando menos percebem já não conseguem cobrir o rombo provocado. Pagam os juros absurdos. Caso tenha que utilizar o cheque especial o faça por poucos dias e em caráter emergencial. Muita atenção para não desperdiçar recursos.

Aumentar a renda

Com o crescimento do número de famílias endividadas, o desafio é aumentar a renda. Para tanto, é preciso identificar como seu dia pode ser mais produtivo possível. Identifique qual faixa do dia você é mais produtivo e utilize este tempo para aumentar sua renda. Seja seletivo em suas atividades: as redes sociais não têm tomado muito tempo do seu dia, desviando seu foco nos resultados? Elimine de sua vida o que é inútil. Com disciplina e metas claras sua renda pode ser ampliada.

Não confunda estar ocupado com ser produtivo

Este tem sido um grande erro cometido pelas pessoas. Muitas estão ocupadas, mas quando analisam o que produziram, o resultado fica perto de zero. Um exemplo são as redes sociais. Imagine iniciar o dia vendo o que vem sendo veiculado nas redes sociais: uma olhada no Facebook, uma pesquisa no Linkedin, uma passada no Instagram e uma verificada no X, mais uma leitura nas publicações no WhatsApp, pronto, parte do dia se foi. Você estava ocupado? Sim, mas não estava produzindo. Se fizermos uma revisão da rotina de trabalho, aumentaremos a nossa produtividade, focando naquilo que efetivamente traz resultados. Estar ocupado é bem diferente de ser produtivo.

Educação dos filhos

Você já deve ter ouvido falar que a educação vem pelo exemplo. Com finanças pessoais é a mesma coisa. Os filhos devem ter a percepção que os pais são controlados, comedidos nos gastos, enfim, preservam uma vida financeira saudável. Se os exemplos são ruins, haverá reprodução deste modelo. Assim, é preciso desde cedo, dedicar tempo para educar os filhos financeiramente.

Acompanhar nas compras

Uma dica é levar os filhos para pequenas compras. Mas não é somente para eles irem, é para participarem mesmo. Pedir que comparem preços, oferecer uma lista de compras, enfim, fazê-los se comportar como se fosse você. Na hora de pagar esclarecer quanto àquela compra representa de seu ganho mensal e o quanto é difícil ganhar dinheiro, ou melhor, trocar seu trabalho pelo dinheiro.

Poupar, sempre

Outra importante lição é ensinar os filhos a pouparem. Em uma sociedade de consumo tudo converge para o gasto e não para a poupança. Assim, indique ao filho o que pode ocorrer no futuro, o quanto é importante ter um excedente de recursos para socorrer nas emergências e até mesmo realizar aquela viagem dos sonhos.

Dinheiro não cai do céu

Não precisa abrir tudo de sua financeira aos filhos, mas boa parte é preciso ser compartilhada com os filhos. Esconder a real situação financeira da família não leva a nada. É na cumplicidade que são encontradas soluções para ter se uma vida financeira saudável e equilibrada. Deixe claro que dinheiro não cai do céu, portanto, se é difícil consegui-lo devem existir critérios para gastá-lo. Eduque seu filho de maneira completa, incluindo a educação financeira.

Mude já, mude para melhor!

Ter zelo por sua reputação é como cuidar de um tesouro valioso. Ela é a marca indelével que você deixa no mundo, moldada por suas ações, palavras e integridade. Nunca subestime o poder de uma boa reputação, pois ela abre portas, conquista confiança e perdura além do tempo. Mude já, mude para melhor!