Dia 24 de abril de 2012. A data marcou o enterro da cápsula do tempo no jardim da Etec (Escola Técnica) “Dr. Júlio Cardoso”, a Industrial. Na época, a instituição completava 88 anos, e guardou mensagens, camisetas de projetos, troféus e fotos, que foram revistos na noite dessa quinta-feira, 25, quando completou 100 anos.

A cápsula do tempo foi aberta por volta das 19h dessa quinta-feira, ao som da bateria da Uni-Facef e contou com mais de 500 pessoas presentes no jardim da Industrial, contando com ex-alunos, ex-professores, alunos e professores atuais, além de funcionários da escola, que esperaram por 12 anos pela abertura.

Élcio Júnior, que foi aluno da Etec, descreveu a emoção de desenterrar e abrir a cápsula do tempo. "Quem enterrou suas cartas, suas lembranças, foram recordar, foram reaver... Tiveram turmas lá, que estavam juntos para recordar isso. Alunos, ex-professores, familiares... Estavam todos lá presenciando o momento. Um lugar de muito aprendizado, um lugar de muita felicidade, muitas experiências boas, positivas. Então, reaver, recordar isso tudo, foi maravilhoso”, afirmou o ex-aluno.

"Na abertura da cápsula, a gente viu, por exemplo, camiseta dos 88 anos (da escola), que foi feita especialmente. Tinha o troféu que a escola ganhou aquele ano... Mais de 800 itens no total: pen drive, CD, cartão de memória que os alunos colocaram, cartas de ex-funcionários, de ex-professores, que hoje já não fazem parte, de professores que já faleceram... Tinha bastante coisa aí, e ficou tudo bem intacto, foi tudo muito bem conservado", disse o professor Gustavo Miranda.

Há 12 anos
Segundo matéria publicada pelo Portal GCN/Rede Sampi em 2012, a ideia de enterrar uma cápsula partiu da professora Joana Célia Borini. “Para mim, a escola é muito significativa, porque estudei aqui no fim da década de 1970 e em 1994 voltei como professora. Já disse para meus alunos que, se eu não estiver mais aqui, é para levar as mensagens para meus filhos”.

O compartimento guardava cerca de 800 itens colocados por alunos, professores e demais funcionários da época. O público encontrou, por exemplo, uma camiseta com o desenho da fachada da escola feita pelo ex-aluno Guilherme Barbieri, do 3°A da época.