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AGRESSÃO
Secretária de Saúde de Franca lamenta agressão a técnica de enfermagem; 'salvam vidas'
Waléria disse em entrevista à rádio Difusora que a demanda de pessoas que vêm procurando atendimento na rede pública saltou de 1.200 para 3.800 na média diária
Por N. Fradique | 17/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação
N. Fradique/GCN
A Secretária de Saúde de Franca, Waléria Mascarenhas, lamentou o episódio de agressão contra uma técnica de enfermagem de nome Vanessa, provocada pelo pai de uma criança que estava em atendimento no Pronto-socorro Infantil nesta terça-feira, 16. Em entrevista à rádio Difusora AM nesta quarta-feira, 17, ao programa A Hora é Essa, a secretária informou que a profissional da saúde está recebendo todo apoio da SIAS (Serviço Integrado de Atendimento ao Servidor) e que o caso será apurado pela Polícia.
Waléria, que também é uma profissional da saúde, lembrou que os servidores da área merecem respeito porque eles salvam vidas. “É lamentável o ocorrido. A gente entende a dor do pai de ver o sofrimento de um filho, só que nada justifica uma agressão. Esses profissionais que estão sendo agredidos hoje foram profissionais que salvaram a vida de milhares de pessoas na época da pandemia. Hoje esses profissionais continuam salvando vidas que procuram os serviços de atendimento”.
A secretária reconhece o aumento da demanda de pessoas que vêm procurando atendimentos na rede pública, informando que a média diária saltou de 1.200 para 3.800. “Eles (servidores) não têm medido esforços para atender toda a população da melhor forma possível. A gente vem tendo aumento significativo dos nossos atendimentos e eles têm trabalhado incansavelmente”.
Waléria confirmou que o pai da criança de aproximadamente 2 anos já foi identificado e o caso será apurado já que houve registro de boletim de ocorrência. “A média de espera era de duas horas, mas vale lembrar que todas as crianças passam por uma triagem para saber da urgência. A criança já havia sido atendida pelo médico e estava aguardando para ser feita a medicação, acompanhada pela mãe”.
Vagas de internação
Sobre a demanda por vagas de internação e pacientes ficarem por mais de cinco dias à espera de um leito na rede SUS, após atendimento na rede municipal, Waléria diz que os números são analisados diariamente e que não há necessidade de decretar estado de emergência na cidade.
“A gente discute números e acompanha diariamente toda a situação. Teve um aumento no atendimento com sintomas de dengue, mas de internação, não. Começou a colapsar nestas duas últimas semanas. Quando o governador decretou o estado de emergência, nós ainda não estávamos nessa situação. A gente estuda números todos os dias, tenta alternativas todos os dias para não deixar a população desassistida. O Estado vem buscando vagas fora de Franca”.
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