SAÚDE PÚBLICA

Número de pacientes à espera de leitos de internação volta a preocupar em Franca

Prefeitura diz que 33 pessoas esperavam nos PSs e UPAs vagas de internação em hospitais; Santa Casa explica que dengue, covid e doenças respiratórias causam a grande procura.

Por N. Fradique | 09/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

Arquivo/GCN

Unidades de Saúde estão lotadas e falta leitos de internação em Franca
Unidades de Saúde estão lotadas e falta leitos de internação em Franca

Recentemente, o Governo do Estado juntamente com a Santa Casa de Franca, anunciou a instalação de 40 novos leitos de internação. Na ocasião do anúncio dos leitos, em meados de 2023, a cidade chegou a registrar até 50 pessoas em um dia aguardando uma vaga na rede SUS.

Mas nos últimos dois meses – fevereiro e março de 2024 –, a situação voltou a ser crítica em Franca. Há registro de pacientes que aguardam por um leito de internação até por uma semana, após atendimento nas unidades de saúde do município e com encaminhamento médico em mãos.

A Prefeitura de Franca, através da Secretaria de Saúde, informou nessa segunda-feira, 8, que 33 pacientes estavam regulados nas unidades de saúde aguardando transferências, sendo 19 no Pronto-socorro Municipal "Álvaro Azzuz", 4 no Pronto-socorro Infantil "Magid Bachur", 4 na UPA do Aeroporto e 6 na UPA do Anita.

A Prefeitura esclarece também que a responsabilidade da regulação de vagas é do Estado, e que tem realizado tratativas diárias com o Governo do Estado de São Paulo em busca de alternativas para atendimento da demanda, inclusive com encaminhamento de pacientes para hospitais da região.

A Santa Casa, que atende a rede SUS, disse, nessa segunda-feira. que todos os 330 leitos estão em funcionamento, e que o agravamento dos casos de dengue corrobora com o aumento na fila da urgência, somado também ao aumento da covid-19 e outras doenças respiratórias, mas há uma tendência de redução dos casos agora no mês de abril.

"Além dos sintomas comuns da dengue, o vírus acessa a corrente sanguínea humana, de onde viaja até órgãos como baço, fígado e tecidos linfáticos, podendo piorar o quadro clínico de pacientes portadores de outras comorbidades (hipertensão, diabetes, insuficiência cardíaca e tantos outros", esclarece a Santa Casa.

"Os períodos sazonais podem influenciar tanto no aumento quanto na redução do tempo de espera por um leito na cidade. No entanto, isso não impede que os pacientes sejam transferidos para outras unidades hospitalares, em conformidade com a política de Regionalização da saúde", completa o hospital.

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