A paciente desceu do centro cirúrgico para o quarto, quando começou a apresentar complicações no pós-operatório, como perda dos sinais vitais e desidratação severa, que quase causaram sua morte. Apesar do quadro clínico, segundo familiares, o hospital informou que Camila havia apresentado uma pequena melhora, e cancelaram o pedido de vaga na UTI.

“Há três dias já tinha sido feito o encaminhamento de espera de leito UTI. Depois, a médica falou que ela tinha melhorado, mas não tinha. Minha irmã continuou do mesmo jeito, sem melhora nenhuma (...) ela está necessitando urgente de ir para a UTI, porque ela está morrendo. A minha irmã está morrendo e ninguém faz nada”, disse Taiane Fernanda de Veiga Silva.

Preocupação que aumentou pela composição da equipe hospitalar. Ainda segundo a irmã, o atendimento tem sido majoritariamente realizado por médicos residentes ou estagiários, sem a supervisão adequada de especialistas, levantando dúvidas sobre a qualidade do cuidado prestado.

Taiane solicitou a revisão do caso, enquanto Camila segue aguardando no quarto. Nesta sexta-feira, um segundo médico fez um novo pedido de leito UTI para a paciente. "Já colocaram sonda para ela não ficar vomitado. Hoje, voltaram, novamente, as crises, passando muito mal", completou a irmã.

Santa Casa de Franca
Em nota, a Santa Casa de Franca informou que Camila encontra-se internada - recebendo o suporte da equipe médica e multidisciplinar, que está atendendo a todas as demandas necessárias ao caso. Apesar da situação descrita pela família, o grupo hospitalar disse que o quadro é estável, não necessitando de cuidados intensivos até o momento.