Os eventos têm início já no final da noite e início de madrugada, segundo o relato. “A partir das 23h, 0h e vai até de manhãzinha, é muito complicado, além do som alto demais, no final da bagunça eles vêm aqui pra calçada, brigam, quebram garrafas, ficam “noias” aqui na esquina com uma penca de cachorros, até uns amarrados aos outros”, diz Ana Laura.

Outro ponto é que tentativas de furto, com vidros quebrados de veículos, se tornou mais um transtorno para quem mora próximo e deixa os carros na rua.

A vizinha aponta ainda que outros vizinhos, entre eles um casal de idosos, chegaram a acionar a Polícia Militar, mas a viatura não foi ao local. Uma outra vizinha teria feito um abaixo-assinado pedindo providências para a prefeitura sobre a situação, entretanto, também não resolveu.

“É tão alto o som que treme as janelas de casa, a gente tem quatro crianças pequenas, sendo uma delas especial, acamada, a gente levanta às 6h da manhã pra trabalhar”, reclama Ana Laura.

Fala, prefeitura
A Prefeitura de Franca foi procurada para comentar o assunto, e disse em nota que a Vigilância Sanitária averiguará a denúncia para que sejam adotadas as medidas cabíveis. A prefeitura  também informou que não foram recebidas denúncias referentes ao caso anteriormente.

Polícia Militar
A Polícia Militar não retornou a solicitação de nota enviada.

Casa noturna
O responsável pelo local informou que a casa funciona há seis anos e que o estabelecimento tem ótimo relacionamento com vários vizinhos. “Vigilância já visitou nosso espaço anteriormente e fizeram a medição de decibéis, o qual foi constatado que estava dentro do permitido por lei”, afirmou Rafael Guilherme Pereira.

Sobre o ponto de furtos e “noias” com cachorros, Rafael comenta que não tem “responsabilidade alguma sobre isso”.

“Somos um espaço que traz cultura e lazer para uma cidade que é carente disso. Trazemos oportunidade de trabalho para muitas pessoas”, finalizou Rafael, relatando que desconhece a vizinha que reclamou e que ela nunca o procurou.