A servidora pública Camila Cristina Matias de Almeida, de 35 anos, teve sua consulta com o anestesista marcada para dar prosseguimento no procedimento de retirada de um cateter renal após um ano e meio de espera
O Portal GCN/Rede Sampi trouxe a história de Camila na última quinta-feira, 14. Ela passou por uma cirurgia de retirada de parte da pedra que está no rim, em setembro de 2022. O cateter duplo J – instrumento usado para drenar a urina – está no organismo desde então, sendo que a paciente foi informada que poderia ficar com ele, no máximo, três meses sem causar danos à saúde.
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Lidando com pés inchados, unhas amareladas e sono excessivo, além do medo de perder totalmente as funções renais, Camila aguarda o procedimento de remoção. Na própria quinta-feira, teve sua consulta com o anestesista marcada para o dia 25 de março. Nesta sexta-feira, 15, foi informada que o exame foi antecipado para o dia 19.
Em nota, o Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) comunicou que o caso de Camila foi acolhido pelo seu convênio, por meio da Santa Casa de Franca. A consulta servirá de avaliação cirúrgica.
“Acredito que tudo está caminhando para ser solucionado. Ela informou que a cirurgia foi autorizada, não sei se pelo SUS (Sistema Único de Saúde) ou pelo Iamspe, mas foi autorizada. Isso para mim não faz diferença. Resolvendo a minha situação, pode ser por qualquer meio. Estou ansiosa para que chegue logo, para que tudo isso acabe”, disse Camila.
Os agendamentos não extinguem os problemas, dado que ainda precisa ser extraída parte da pedra do rim. “Esse cateter vai ser retirado, mas que tem que ser colocado outro, porque vão retirar essa pedra também. Espero que eu já saia da nova cirurgia, com a data marcada para a retirada desse novo cateter novo que vai ser colocado. É a minha esperança, eu só quero resolver o quanto antes para terminar esse pesadelo na minha vida” finaliza.
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Comentários
1 Comentários
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Rhioda Warz 18/03/20241 ano e meio para que um procedimento médico seja feito. Essa é a situação do Brasil. As pessoas não deveriam apoiar o pão e o circo que os governantes e grandes empresas oferecem. Futebol, carnaval, televisão, eventos onde os pequenos e grandes municípios pagam milhões aos artilhas para desviarem verbas e colocarem no bolso deles próprios. Ruas com buracos, saneamentos precários, a educação virou uma doutrinação para que operários não pensantes sejam formados. O brasileiro por vezes é bem mongol, aceita muita porcaria, aceira muito risco-retorno ruim, ri de muita coisa séria, não dá prioridade às coisas básicas de uma sociedade e, infelizmente, essas pessoas de pouca consciência não refletem quase nada, e só aprendem e evoluem quando a mesma situação a qual ele riu o não deu prioridade acontece com ele próprio ou com alguém próximo ao qual ele tem algum vínculo energético emocional...