Em um print de uma conversa que seria com Rogério Camilo, há cobrança: "Tem que pagar hoje". Após a pessoa dizer que não tinha limite no PIX, o acusado de agiotagem disse para ela sacar o dinheiro que ele buscaria.

Uma outra denunciante disse que as ameaças eram constantes, e que só paravam mediante ao pagamento dos juros do empréstimo. Ela ainda conta que o ex-policial civil era o que mais a ameaçava e que mal dormia quando chegava a data de fazer o pagamento.

"Eles diziam que caso eu não efetuasse o pagamento, iriam vir no meu endereço para resolver o problema da maneira que fosse necessária. Eu não temia só pela minha vida, mas principalmente pela vida dos meus pais, pois moro junto com eles", afirmou a mulher que não quis se identificar.

Uma terceira pessoa disse que tentou quitar a dívida com os acusados, mas foi informada de que o débito só seria quitado mediante ao pagamento com juros.

No perfil das redes sociais de Evanderson, é possível ver que ele exibe em seu perfil que é sócio-proprietário de uma empresa de cobrança de nome "GUIMASCRED", onde é possível ver publicações ofertando "Precisando de dinheiro? Aqui tem", além de uma outra anunciando que a empresa faz empréstimo na promissória.

Segundo o Gaeco, as quebras bancárias dos investigados mostraram uma movimentação aproximada de R$ 36 milhões, nos últimos três anos. Parte do lucro era reinserido no próprio negócio, enquanto outra parte era objeto de lavagem de dinheiro, mediante a utilização de empresas de fachada, bem como na aquisição de veículos de luxo e imóveis, de acordo com a denúncia.