DECISÃO

Justiça prorroga prisão de agiotas de Franca por cinco dias; grávida é solta

da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Marcos Silva/GCN
Equipes da Força Tática apoiaram a operação na quarta-feira, 22
Equipes da Força Tática apoiaram a operação na quarta-feira, 22

Nove suspeitos de agiotagem em Franca tiveram a prisão temporária prorrogada por mais cinco dias pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, em decisão ocorrida na última sexta-feira, 24.

Os acusados foram presos durante a operação “Maré Alta” realizada contra agiotagem pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), junto com a Polícia Militar, na quarta-feira, 22. Ao todo, dez pessoas foram presas no dia da operação.

Permaneceram presos os seguintes acusados:

  • Bruno Aparecido de Almeida Costa
  • Natã Simões Leal
  • Jean Cardoso da Silva
  • Douglas de Carvalho Rosa
  • Wesley Henrique Paulista da Silva
  • André Augusto Perreira Ribeiro
  • André de Oliveira Venâncio
  • Rodolfo Lomonaco Arantes
  • Gustavo Migueletti

A decisão foi assinada pelo juiz da 2ª Vara Criminal do Foro de Franca, Ewerton Meirelis Gonçalves, que ainda determinou a transferência do preso Gustavo Migueletti para a cadeia pública de Franca. Ele estava preso na cadeia pública de Limeira.

Marcela de Pádua Lima, também acusada na operação da agiotagem, comprovou que está grávida e por esse motivo foi solta, entretanto, foram aplicadas diversas medidas cautelares, dentre elas, não se aproximar de possíveis devedores.

Inicialmente, a prisão provisória foi decretada por cinco dias a partir da quarta-feira, 22, se estendendo até o domingo, 26. Com a prorrogação, os nove suspeitos devem permanecer na cadeia pelo menos até a sexta-feira, 1º de dezembro.

Defesa
Os advogados dos agiotas pediram a revogação das prisões, alegando que elas não contêm todos os requisitos da prisão temporária e que os acusados já prestaram os esclarecimentos necessários. Argumentam ainda que as buscas foram cumpridas com sucesso e que os agiotas são primários, tendo bons antecedentes, residência fixa em Franca, possuindo trabalho lícito e que os clientes se comprometem a participar de todos os atos processuais caso venham a ser postos em liberdade, bem como a imposição de medidas cautelares diversas da prisão.

O juiz
Nos autos, o juiz afirmou que “os elementos indiciários de autoria e de materialidade delitiva colhidos comprovam os argumentos despendidos na decisão fundamentada, em que se decretou a prisão temporária dos requerentes, a qual é recentíssima, as argumentações das defesas, por si só, não trouxeram aos autos qualquer fato novo ou circunstâncias que pudessem alterar os seus fundamentos jurídicos, que deve ser mantida, como será, na íntegra”, segundo aponta trecho da decisão.

Ainda segundo a decisão, os fatos investigados são gravíssimos, os quais, junto de outros elementos, fundamentaram a decretação das prisões.

Segundo o juiz, o Gaeco informou que, por conta da complexidade do caso, ainda não terminou a análise de toda a prova obtida com as buscas, requerendo a prorrogação das prisões por mais cinco dias.

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Comentários

3 Comentários

  • Orlando Arlindo 27/11/2023
    Juiz é funcionário público??, só pra saber o que faz 64 anos que eu não sei, digo, o que eles não dizem se são, nem se são, muito menos que não são, se são ou não são.
  • Alex 27/11/2023
    Vamos ver se não vai ameaçar ninguém aqui fora, né.
  • Gabiroba 27/11/2023
    Gcn será essa quadrilha fazia apenas agiotagem mesmo? Tô desconfiado que tem mais alguma coisa cabeluda por trás disso... Podiam trazer mais detalhes caso o MP libere, quem era quem na quadrilha, qual a função de cada um, como agiam. É interessante e de utilidade pública, pois sabemos que logo mais estarão todos livres e cheios de fãs nas redes