Alexandre enumerou obras, como UBSs, hospital estadual, NGA, creches e escolas, citando também o serviço permanente de recapeamento.

Perguntado o que diria a si mesmo sobre a sua administração, ele respondeu: “Eu falaria ao prefeito que o caminho que ele está seguindo está certo. Está fazendo um trabalho excepcional, pagou as contas, não deve nada para ninguém. A Prefeitura está com suas contas em dia, tem dinheiro em caixa, está executando obras. Enquanto munícipe, eu iria falar para ele (prefeito) continuar nesse processo que está dando certo, melhorando e fazendo a cidade cada vez mais forte, cada vez mais presente nos governos estadual e federal”.

Fazendo parte do grupo dos prefeitos que administraram a cidade por dois mandatos, a exemplo dos mais recentes nomes como Gilmar Dominici e Sidnei Rocha, Alexandre disse que a pessoa precisa estar bem preparada para oferecer o resultado esperado pela população.

“Nos últimos 50 anos, nós tivemos cinco, seis prefeitos só. É muito difícil, as pessoas precisam estar muito bem preparadas para poder chegar numa Prefeitura e oferecer o resultado esperado. A cidade não suporta mais uma aventura... 'Ah, porque sou bonzinho, engraçadinho com todo mundo'. A cidade não suporta mais isso, precisa de alguém firme que consiga entender os desafios da cidade e consiga dar soluções a essas dificuldades e aos problemas”.

O Orçamento de Franca, hoje estimado em R$ 1,4 bilhão anuais, inferior ao de cidades do mesmo porte do interior paulista, é um grande desafio.

“A cidade precisa de alguém firme, porque não é fácil administrar com pouco dinheiro, com uma demanda grande por serviços. O dinheiro é muito curto e precisa de alguém experiente que já administrou recursos públicos, porque aqui não é lugar de tapinha nas costas, não é lugar de ser amigo de todo mundo. Aqui é lugar de dar resultado positivo à população”.

Natural de Ribeirão Preto, mas morador de Franca desde que era um bebê de 6 meses, o prefeito que celebra aniversário no mesmo dia da cidade que governa disse que se sente privilegiado. "O cara lá de cima que põe isso na nossa frente. Se eu tivesse sido candidato à reeleição (em 2016), muito provavelmente eu não seria prefeito nos 200 anos de Franca. Mas ele quis que eu não fosse candidato e, em 2020, eu fui eleito, com essa possibilidade de estar na Prefeitura nesta data tão importante”.

Alexandre admite que existem muitos desafios e problemas na cidade para resolver, todos já conhecidos da população, como o trânsito caótico e o alto número de pessoas em situação de rua, por exemplo.

Sobre o trânsito, Alexandre reafirmou que a Prefeitura já fez um planejamento para a região Oeste da cidade, com abertura de novas vias e avenidas em alguns bairros para desafogar as alças de acesso da rodovia Cândido Portinari.

Com relação aos moradores em condições de vulnerabilidade social, lembrou que esse é um problema mundial. “O número de pessoas em condições de rua aumentou assustadoramente no mundo todo depois da pandemia. Mas vamos firme. Somos uma cidade forte e que precisamos trabalhar para organizar muita coisa", afirmou. "Eu tenho certeza absoluta que Franca será cada vez mais próspera, justa, acolhedora, mais humana, que vai receber e cuidar de todos os francanos da melhor maneira possível".