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MADE IN FRANCA
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Alunas do Ângelo Scarabucci em Franca criam dispositivo para reduzir ruído para autistas
Alunas do Ângelo Scarabucci em Franca criam dispositivo para reduzir ruído para autistas
O projeto participa de um programa de ciência e tecnologia da Samsung voltado aos estudantes da rede pública.
O projeto participa de um programa de ciência e tecnologia da Samsung voltado aos estudantes da rede pública.
Por Pedro Baccelli | 10/11/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação
Sampi/Franca
Por Pedro Baccelli
da Redação
10/11/2023 - Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Reprodução

Três alunas da Escola Estadual “Ângelo Scarabucci”, em Franca, desenvolveram um protótipo para controlar o nível de ruído em sala de aula para contribuir no desenvolvimento de alunos diagnosticados com TEA (Transtorno do Espectro Autista). O projeto está concorrendo na 10ª edição Solve For Tomorrow Brasil, programa da Samsung voltado aos estudantes da rede pública, onde problemas reais são identificados e sanados com ciência e tecnologia.
São responsáveis pelo projeto as estudantes Beatriz Angélica Ferreira Barros, de 16 anos; Maria Eduarda Silva Augusto, de 16 anos; e Beatriz da Silva Lara, de 17 anos. O professor orientador é o Henrique Pereira, com parceria do professor Cláudio Molina.
A história começou durante uma reunião de turma para discutir fatores que atrapalhavam o desenvolvimento em sala de aula. Um dois itens citados pela garotada foi o barulho excessivo que incomodava a todos, em especial, um colega com autismo. “Três alunas se sensibilizaram e resolveram fazer alguma coisa. Foi então, que elas pensaram na criação desse dispositivo visual”, explica Henrique Pereira.
O dispositivo utiliza de uma placa de arduino – uma plataforma que possibilita o desenvolvimento de projetos eletrônicos – para captar o barulho emitido em sala de aula. Quando ultrapassam os 85 decibéis, o mecanismo aciona a luz de um giroflex que fica em cima na lousa, mostrando que o volume precisa ser reduzido.
Na prática, houve uma conscientização dos colegas de sala sobre os impactos que o barulho traz aos portadores de autismo. Segundo o professor, a produção de ruídos caiu 35% desde o início do projeto. “Fizemos algumas entrevistas. A primeira, com certeza, com o aluno com o transtorno do espectro autista. Ele confirmou que a sala estava mais silenciosa, que ele estava mais tranquilo e que estava possibilitando um melhor aprendizado”.
Os benefícios também atingiram os demais colegas, que afirmaram que a redução do barulho contribuiu na aprendizagem. Os professores estavam falando mais baixo, e as explicações eram mais calmas.
“O projeto desenvolvido pelos alunos de Franca está diretamente relacionado à saúde, mas também às questões sociais, como integração e diversidade em ambiente escolar. Essa é uma iniciativa que nos inspira e comove”, afirma a diretora de Marketing Corporativo da Samsung Brasil, Anna Karina Pinto.
Além do conteúdo teórico, como português e matemática, o professor Henrique pontua que a escola precisa se preocupar também com a formação do cidadão. “Sobretudo conscientes da comunidade em que eles vivem. Conscientes da função deles numa sociedade, da questão da solidariedade que eles tem que ter uns pelos outros”.
O Solve For Tomorrow Brasil já envolveu 173 mil estudantes, 36 mil professores e mais de 6,6 mil escolas públicas. Em 2023, o número de inscritos subiu 50,92%, em comparação ao ano anterior.
Três alunas da Escola Estadual “Ângelo Scarabucci”, em Franca, desenvolveram um protótipo para controlar o nível de ruído em sala de aula para contribuir no desenvolvimento de alunos diagnosticados com TEA (Transtorno do Espectro Autista). O projeto está concorrendo na 10ª edição Solve For Tomorrow Brasil, programa da Samsung voltado aos estudantes da rede pública, onde problemas reais são identificados e sanados com ciência e tecnologia.
São responsáveis pelo projeto as estudantes Beatriz Angélica Ferreira Barros, de 16 anos; Maria Eduarda Silva Augusto, de 16 anos; e Beatriz da Silva Lara, de 17 anos. O professor orientador é o Henrique Pereira, com parceria do professor Cláudio Molina.
A história começou durante uma reunião de turma para discutir fatores que atrapalhavam o desenvolvimento em sala de aula. Um dois itens citados pela garotada foi o barulho excessivo que incomodava a todos, em especial, um colega com autismo. “Três alunas se sensibilizaram e resolveram fazer alguma coisa. Foi então, que elas pensaram na criação desse dispositivo visual”, explica Henrique Pereira.
O dispositivo utiliza de uma placa de arduino – uma plataforma que possibilita o desenvolvimento de projetos eletrônicos – para captar o barulho emitido em sala de aula. Quando ultrapassam os 85 decibéis, o mecanismo aciona a luz de um giroflex que fica em cima na lousa, mostrando que o volume precisa ser reduzido.
Na prática, houve uma conscientização dos colegas de sala sobre os impactos que o barulho traz aos portadores de autismo. Segundo o professor, a produção de ruídos caiu 35% desde o início do projeto. “Fizemos algumas entrevistas. A primeira, com certeza, com o aluno com o transtorno do espectro autista. Ele confirmou que a sala estava mais silenciosa, que ele estava mais tranquilo e que estava possibilitando um melhor aprendizado”.
Os benefícios também atingiram os demais colegas, que afirmaram que a redução do barulho contribuiu na aprendizagem. Os professores estavam falando mais baixo, e as explicações eram mais calmas.
“O projeto desenvolvido pelos alunos de Franca está diretamente relacionado à saúde, mas também às questões sociais, como integração e diversidade em ambiente escolar. Essa é uma iniciativa que nos inspira e comove”, afirma a diretora de Marketing Corporativo da Samsung Brasil, Anna Karina Pinto.
Além do conteúdo teórico, como português e matemática, o professor Henrique pontua que a escola precisa se preocupar também com a formação do cidadão. “Sobretudo conscientes da comunidade em que eles vivem. Conscientes da função deles numa sociedade, da questão da solidariedade que eles tem que ter uns pelos outros”.
O Solve For Tomorrow Brasil já envolveu 173 mil estudantes, 36 mil professores e mais de 6,6 mil escolas públicas. Em 2023, o número de inscritos subiu 50,92%, em comparação ao ano anterior.

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Manuela Gonçalves Aró
22/11/2023