Maria Aparecida Guimarães, de 62 anos, enfrenta um problema antigo, há 18 anos: a lagoa de esgoto da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), no Jardim Paulistano, na região Leste de Franca.

A aposentada relata que todo ano é a mesma situação, o mau cheiro da lagoa invade as residências dos moradores vizinhos do local. Maria reside na rua Antônio Pizzani.

“Todo ano é isso, eles tinham colocado uma bomba lá para poder rodar e não feder. Mas roubaram os fios, e eles vieram, retiraram a bomba e levaram embora”, comenta Maria.

Segundo a aposentada, ela já chegou a ver equipes da Sabesp anteriormente fazendo manutenção no local, mas nos últimos tempos a situação parece ter ficado no esquecimento.

“Está um fedor, chega a arder. A gente não tem prazer: com a casa fechada, está fedendo”, reclama Maria. Ela fez questão de frisar que, nas últimas duas semanas, o cheiro forte se agravou, causando maior incômodo.

Por volta de 15h30 dessa quarta-feira, Maria foi próximo do local e identificou funcionários da Sabesp na lagoa.

Segundo a Sabesp, todas as lagoas de tratamento de esgoto em Franca recebem visitas diárias para realização da limpeza de resíduos e passam por manutenções periódicas. Ainda segundo a companhia, nessa quarta foi feita a remoção da nata superficial formada no processo de tratamento de esgoto, e repetirá o processo nesta quinta-feira, 25.