NOSSAS LETRAS

Querem guerra civil?!

Essa conspiração tem plano e estratégia e é preciso que todos esses criminosos sejam presos e processados. Leia o artigo de Mário Eugênio Saturno.

Por Mário Eugênio Saturno | 11/02/2023 | Tempo de leitura: 3 min
Especial para o GCN

Vemos manifestações de pessoas que não respeitam a máxima da cidadania, cada cidadão vale um voto, não aceitam a derrota e ficam instigando as forças públicas armadas, que são parte do Estado, a desrespeitar a Constituição e romper a ordenação democrática, ou, conforme o dicionário, dar um golpe. Sim, estão cometendo um crime, e grave!

Essa conspiração tem plano e estratégia e é preciso que todos esses criminosos sejam presos e processados, a começar dos conspiradores infiltrados nas polícias e forças armadas. Sem punição adequada e rápida, realizar-se-á o que estão pregando de fato, a guerra civil! Chega! Não adianta conversar, são fanáticos, cegos, avessos ao diálogo, seguidores de uma seita como eram os fãs de Maradona (Igreja Maradonista), com a diferença que o jogador era excelente e alegrou a Argentina por duas copas, já o Bolsonaro...

Será que precisamos de generais e um bando de malucos querendo destruir ainda mais nosso país? E não custa lembrar que guerra não tem vencedores, todos perdem. E a Pátria já tem 33 milhões de brasileiros que passam fome. Eu nunca passei fome, mas já fiz jejum de 60h, pouco antes de tornar-me católico! Saber que há milhões de brasileiros (crianças) que ficam horas sem comer alguma coisa perturba e incomoda até quem só gosta de postar comidas e viagens. Pouca gente é apática. Sugiro que quem tenha paixão por esse maledicente faça um jejum de dois dias para começar a ter empatia com o povo pobre.

Pedir guerra civil é um ato de traição, não de patriotismo. Disseminam medo e violência, intolerância e ódio, desrespeitam o direito de ir e vir, o direito do voto e se dizem pacíficos e ordeiros... Como no livro "1984" de George Orwell, distorceram as palavras patriota, pacífico, ordeiro, nacional e fé. Não se respeitam mais os sacerdotes, declaram-se inspirados, mas não é pelo Espírito Santo. Precisamos que todos, sem exceção, respeitem a Constituição, as leis, os cidadãos, o direito de escolha da maioria dos cidadãos, não querer fazer da intolerância fosse liberdade de expressão, pois  não, não é!

Diga "Lula é ladrão" e "Bolsonaro é nazista e preguiçoso", pense o que quiser, escreva o que quiser; na sua rede social, não responda ao seu amigo ou parente. E voltemos ao normal, seu amigo, seu pai, seu filho não são nazistas, nem ladrões, abaixa o facho porque a estrada é simples e podemos ter colisão frontal, coisa que só interessa às médias potências concorrentes do Brasil. Aceite e trabalhe para o progresso da Pátria com ordem e respeito.

E, afinal, não são todos os eleitores do Bolsonaro que apoiam guerra civil, veja-se a cidade de São Paulo. No último 15 de novembro, o Grupo de Pesquisa da USP estimou em 14,4 mil manifestantes defendendo a guerra civil, no Dia de Finados, eram 30,7 mil, e em 7 de setembro do ano passado, foram 125 mil (a PM esperava 2 milhões, sendo que a capacidade da Avenida Paulista é de 950 mil pessoas). Só na Capital, Bolsonaro teve 3,2 milhões de votos. Então, autoridades, façam o que for preciso para colocar o Brasil no caminho para ser a terceira economia do planeta Terra!

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