NOSSAS LETRAS

Esperança para 2023

O Brasil está em uma situação econômica e social terrível e que influencia as nossas próprias, com algumas exceções. Leia o artigo de Mário Eugênio Saturno.

Por Mário Eugênio Saturno | 04/02/2023 | Tempo de leitura: 3 min
Especial para o GCN

O Brasil está em uma situação econômica e social terrível e que influencia as nossas próprias, com algumas exceções. Muitos têm esperança pelo esforço próprio, outros pela eleição de oponentes históricos com o discurso de reconstruir a Pátria vilipendiada por um governo infestado de parasitas, que não trabalhavam e sugavam o país.

A Nação é rica, arrecadou R$ 2,8 trilhões (um trilhão é um seguido de doze zeros, para nossos irmãos portugueses entenderem) em 2022. Somente São Paulo forneceu à Pátria R$ 1 trilhão, isso mesmo, arrecadou 36% do total e com um agravante, pouco desse trilhão volta para o estado... Mas nosso dinheiro mata a fome dos brasileiros que têm necessidade, certo?

Errado, sustenta, entre outras, a burocracia inútil de cerca de cinco mil cidades deficitárias... E isso tem de acabar!

Aliás, acabar com a corrupção e com o desperdício foram intenções do governo anterior. Há quatro anos, Bolsonaro recebia a oportunidade de ser aquele que resgataria o Brasil da catástrofe econômica, resgate iniciado por Temer e Meirelles, mas... O estulto, se tivesse estudado Hitler, intuiria que precisava de sua "Noite das Longas Facas", mas não fez isso, ao contrário, alimentou sua trupe de malucos. Desgostou seus eleitores esperançosos por um patriota de verdade, mas que receberam um idiota que dividiu a nação, facilitando a vida dos países concorrentes do Brasil.

Pois é, Bolsonaro foi ótimo para Lula e sua eleição. Resgatou o "ladrão", fazendo-o honesto, afinal aquele juiz teve que condená-lo por fora da lei.

Sim, os problemas de Lula ainda estão ali, talvez trancafiados para sempre... Parabéns, Bolsonaro!

De qualquer forma, tenho mais esperança nesse novo Lula; afinal, com a pressão do relógio (77 anos), entrar para a história é um objetivo evidente, e ter expressão nacional e internacional. E se a fortuna o favorecer, ter destaque na ONU. É o que se deduz do tratamento dispensado ao Alckmin, mostrando que ele está mais para Mandela do que para Dessaline do Haiti.

Em 2001, fui "convidado" a sair do PT pelos corruptos que dominavam o partido e passei mais de década denunciando. Não guardo mágoa daqueles que me consideravam traidor e queriam meu silêncio diante dos crimes. Fiz o que considerei correto e ainda acredito que fiz o certo. Agora, votei no Lula-Alckmin, esperança é o que tenho para esse ano! Veremos!

O que não vi nos projetos de Lula e Alckmin é algo parecido com uma bolsa-trabalho. Podem fazer isso a custo zero, ou quase, basta mudar umas bolsas-famílias para trabalho, pagando igual ou um pouco a mais. A construção de cisternas poderia combater a seca no Nordeste (a Transposição não é suficiente) e as enchentes e falta de água no Sul e Sudeste, por exemplo. Aliás, precisa salvar o Velho Chico, que tal a meta de um trilhão de árvores para reflorestamento das nascentes e margens?

Deveria ser também prioridade um conjunto de tecnologias de pontas, como a impressora 3D, que tem potencial gigantesco em todas as áreas produtivas e de bem-estar social e individual. Por que não, afinal, diante da besta-fera, Lula parece um estadista.

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