Agora, são cerca de 10 salas que estão lacradas com cadeados nas portas. Os departamentos que funcionavam nessas salas foram realocados.

O restante do prédio, o espaço chamado de "L" e a parte dos fundos ainda são ocupados parcialmente por órgãos e departamentos ligados à Secretaria de Educação, como Emim (Escola Municipal de Educação Musical), Universidade Aberta do Brasil, Setor Administrativo do CESUM, inclusive o Fussol (Fundo Social de Solidariedade). Outras salas do imenso prédio ainda funcionam, abrigando cursos práticos.

Alguns departamentos que ao longo da história ficavam instalados na parte da frente do prédio, também foram transferidos para os fundos por conta da instabilidade da edificação, casos do Arquivo Histórico Municipal Capitão Hipólito Antônio Pinheiro e do Espaço de Difusão Cientifica.

A Biblioteca Municipal “Dr Américo Maciel de Castro Júnior” precisou ser transferida para uma área ‘isolada’ atrás da construção por conta das infiltrações e mofos. Mesmo assim, as novas instalações precisaram passar por uma reforma no final do ano passado para conter as goleiras. A biblioteca, ligada à Feac (Fundação de Esportes, Arte e Cultura).

“Essa parte principal (frente) do prédio que foi interditada sofre com infiltrações e vazamento de água há décadas. Em cima do elevador, construído há cerca de 16 anos, também sofre com o mesmo problema em sua marquise. Esse prédio é histórico, mas boa parte oferece período às pessoas”, disse um funcionário, que trabalha no local há mais de 20 anos.

O prédio, que fica na avenida Champagnat, na região central da cidade, foi inaugurado em 1917, e foi tombado em 1997 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico e Turístico de Franca.

A reportagem procurou as Prefeitura para saber quais os planos da administração pública para a recuperação do prédio centenário, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.