Certa vez, nos anos 80, assistindo documentário sobre moralidade e probidade no ocidente, ouvi do professor e filósofo James Burnham que: “Este mundo é um vale de lágrimas. Não espere que haja justiça nele. Os ímpios, em sua arrogância, crescem como um cedro frondoso. Os bons estão fadados a ser permanentemente traídos e decepcionados. O melhor que podemos esperar é que um equilíbrio entre diferentes senhores, entre males maiores e menores, permita que os humildes desfrutem de uma prosperidade moderada e temporária”. E terminava sua participação no documentário com a seguinte frase: “Dê o melhor de si para encontrar o seu caminho até essa clareira na selva”.

Como professor e analista político, administrativista, não tenho por objetivo agradar a todos, mas tão somente descrever os atos e fatos, avaliando e tratando as ideologias políticas internas e globais. Assim, ao término de mais um ano, por obrigação devemos advertir os cidadãos para que não confiem nos “slogans” idealistas que mascaram as realidades cruéis de todo poder.

Apesar das informações inverídicas plantadas, a verdade é que o Brasil termina bem o ano frente aos índices apresentados por outros países no pós-pandemia.

O grande problema é que a persistir as linhas traçadas e divulgadas pelo novo governo, teremos o retorno de “velhos problemas” já vivenciados. Agora, porém diferenciados e agravados pelo apoio do Poder Judiciário e negociados com o Legislativo.

Que Deus nos guarde, ilumine e ampare.

Um Feliz Ano Novo a todos!