RELIGIÃO

Jesus, o Deus conosco

Faltando apenas uma semana para o Natal, Deus se revela à procura do nosso coração, que deve ser a manjedoura para o seu Filho. Leia o artigo do monsenhor José Geraldo Segantin.

Por Monsenhor José Geraldo Segantin | 18/12/2022 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para o GCN

Faltando apenas uma semana para o Natal, Deus se revela à procura do nosso coração, que deve ser a manjedoura para o seu Filho nascer.

Acolhamos Jesus, que sempre nos acolhe.

Primeira leitura: Isaías 7.
O profeta Isaías se encontra em Jerusalém e o seu país, o Reino de Judá, está se preparando para uma guerra decisiva.

Acaz é um descendente de Davi, pertence àquela nobre família, à qual foi prometido que o reino jamais seria tirado.

Acaz, porém, não acredita nas promessas de Deus, confia mais nos cálculos dos homens. Pede ajuda a uma nação muito poderosa, a Assíria.

Tão logo toma conhecimento desta decisão, Isaías se preocupa muito.

O profeta decide ir falar diretamente com o rei. Diz-lhe que não há motivo para ter medo, deve somente ter confiança nas promessas de Deus, não da Assíria.

O rei é teimoso e continua a acreditar que é melhor apoiar-se na Assíria do que confiar em Deus.

A Assíria que, aparentemente, era defensora e protetora, transformou-se em nação colonizadora. Acaz foi humilhado de muitas formas e teve que pagar pesados tributos. A promessa feita pelo profeta, porém, realizou-se: o filho de Acaz, Ezequias, foi concebido da “virgem”, nasceu, foi um bom rei e se tornou o sinal da presença de Deus no meio do seu povo. Foi, portanto, possível atribuir-lhe o nome de “Emanuel-Deus esta conosco”.

Segunda leitura: Romanos 1.
Paulo começa a Carta aos Romanos com uma longa introdução. Ele se apresenta como apóstolo, como arauto do Evangelho e como servo de Jesus.

Paulo se orgulha por ter sido escolhido por Deus para levar a boa nova da ressurreição de Cristo a todos os homens.

Evangelho: Mateus 1.
O Evangelho de hoje nos narra o nascimento de Jesus e nos informa que aconteceu de forma extraordinária.

O Evangelho nos diz com clareza a sua concepção aconteceu por obra do Espírito Santo, concepção esta que a Igreja interpreta no sentido que Jesus não teve um pai humano.

Maria Virgem é a prova da grandeza e da força do amor de Deus, o único com o poder de fazer brotar a vida de um útero estéril.

Neste tempo do Advento, Maria Virgem nos convida a admirar o que o Senhor operou nela e a acreditar na vitória da vida também onde nós somente enxergamos sinas de morte.

Monsenhor José Geraldo Segantin é reitor do Santuário Diocesano de Santo Antônio.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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