Após dois anos sem uma edição presencial, por conta da pandemia da covid-19, o Hallel voltou a ser realizado em Franca. Na última sexta-feira, 9, teve início a 35ª edição do festival de música católica, encerrado neste domingo, 11, com uma missa presidida pelo padre Marcelo Rossi.

O religioso chegou ao Parque de Exposições “Fernando Costa”, por volta das 17 horas, e foi direito ao encontro dos fiéis. Ele cumprimentou as pessoas que estavam próximas à grade em frente ao palco principal.

Na sequência, subiu ao palco, onde foi recebido por Tia Lolita, fundadora do Hallel. Ambos trocaram um abraço afetuoso e conversaram. Antes de celebrar a missa, padre Marcelo Rossi concedeu uma entrevista coletiva à imprensa de Franca.

O religioso falou de sua relação com a cidade: “É o pé”; externou seu carinho por Tia Lolita; criticou a polarização política que domina o mundo; e comentou o episódio de há três anos, quando foi derrubado de um altar por uma mulher: “Esqueçam o empurrão, o mais importante foi levantar. O mundo pode derrubar, mas Jesus quer levantar”.

Confira abaixo as declarações do padre:

Relação com Franca
“A minha relação (com Franca) é o pé. Meu pé é 47. Desde os meus 13 anos, meu pé é de Franca. Eu chegava nas lojas e as pessoas diziam: ‘Aqui, não’. Então, sempre o meu pé começou por aqui. E é lógico, tem todo um carinho: Tia Lolita, esse movimento maravilhoso (Hallel). Temos o Rock in Rio aí, e por que, não, nós termos o Hallel aqui? São 35 anos levando os jovens e os não tão jovens a amar Jesus.”