RELIGIÃO

Assunção de Nossa Senhora

A Igreja Católica celebra a Assunção de Nossa Senhora, isto é, sua volta, em corpo e alma, para os céus. Leia o artigo do monsenhor José Geraldo Segantin

Por Monsenhor José Geraldo Segantin | 21/08/2022 | Tempo de leitura: 2 min
especial para o GCN

A Igreja Católica celebra a Assunção de Nossa Senhora, isto é, sua volta, em corpo e alma, para os céus.

No mês vocacional rezamos, neste domingo, pelas Vocações Religiosas.

E quais são os ensinamentos da Palavra de Deus para hoje?         

Primeira Leitura: Apocalipse 11.
Uma certa devoção mariana, junto com inegáveis méritos, limitou-se a apresentar-nos uma Nossa Senhora muito distante de nós e do nosso mundo.

A cena descrita na primeira leitura é grandiosa. No céu aparecem dois sinais. O primeiro é “uma mulher revestida de sol, com a lua sob seus pés e, sobre a cabeça, uma coroa de doze estrelas”. O segundo é “um enorme dragão vermelho”, uma serpente gigantesca avermelhada de sangue, dotada de uma força descomunal, capaz de arrastar do céu um terço das estrelas.

A mulher está grávida, grita por causa das dores do parto e dá à luz um filho. O dragão coloca-se diante dela para devorar a criança recém-nascida. Tem pressa de eliminá-lo porque sabe que “está destinado a governar todas as nações com cetro de ferro”.

A mulher parecia vencida, mas Deus intervém: toma o filho e o transporta para o céu, enquanto a mulher busca refúgio no deserto.

Quem são três personagens, a mulher, o dragão, o menino recém-nascido?

O “menino” é evidentemente Cristo, “que é destinado a governar as nações".

Segunda Leitura: 1ª Cor. 15.
O trecho da primeira carta aos Coríntios, que nos é proposto nesta festa, quer ajudar-nos a compreender o significado da vitória de Cristo sobre a morte.

Os inimigos de Deus não são os homens, mas aquelas formas de morte com as quais devemos confrontar-nos neste mundo: a fome, a nudez, a doença, a ignorância, a escravidão, o medo, o egoísmo, o pecado.

Evangelho: Lucas 1.
Maria é proclamada “bem-aventurada” porque acreditou no cumprimento das palavras do Senhor.
“Bem-aventurada és tu que creste”. É essa a primeira bem-aventurança que se encontra no evangelho de Lucas. Maria é bem-aventurada não porque viu, mas porque confiou na palavra de Deus. No evangelho de João, esta mesma bem-aventurança encontramo-la no fim. O Ressuscitado a dirige a Tomé: “Felizes os que creem sem ter visto”. A fé autêntica, aquela da qual Maria dá prova, não necessita de demonstrações, de verificações, mas se funda somente sobre a escuta da Palavra e se manifesta na adesão incondicional à própria Palavra.

Monsenhor José Geraldo Segantin é reitor do Santuário Diocesano de Santo Antônio.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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