RELIGIÃO

Quando Deus chama

Deus concede um novo dia para todos e chega também uma nova semana. Olha o que a Palavra nos fala. Leia o artigo do mons. José Geraldo Segantin.

Por Mons. José Geraldo Segantin | 26/06/2022 | Tempo de leitura: 2 min
especial para o GCN

Deus concede um novo dia para todos e chega também uma nova semana. Olha o que a Palavra nos fala:

Primeira Leitura: 1º Livro dos Reis 19.
Elias, o profeta, vive numa época de grande prosperidade econômica, mas ao mesmo tempo de uma assustadora corrupção religiosa e moral. O rei Acab casou-se com uma princesinha estrangeira, tão bonita quanto perversa, e esta trouxe para Israel o culto dos seus deuses.

Os adoradores de Javé são perseguidos e também Elias é obrigado a fugir.
Elias já está muito velho e cansado e precisa de alguém que assuma o seu lugar, e Deus lhe indica quem será o seu sucessor: é Eliseu.

Como responde Eliseu a este chamado?

É muito significativo o modo como Eliseu rompe com o seu passado. Quem é chamado para a vida cristã deve “queimar” decididamente todos os laços com a vida pagã: corrupção, mentira, ganância de bens materiais.

Segunda Leitura: Gálatas 5.
É para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. Os gálatas abraçaram o cristianismo com entusiasmo, mas logo em seguida, por serem muito ingênuos, se deixaram iludir por alguns fanáticos que vieram anunciar-lhes a necessidade de voltar à observância das pequenas normas, prescrições e disposições impostas pela lei antiga.

A Bíblia nos ensina que as nossas relações com Deus não são as do servo, mas as da esposa, que segue como única norma os seus impulsos de amor.

Evangelho: Lucas 9.
No domingo passado nós vimos que Jesus, claramente, disse aos seus discípulos qual era a meta da sua viagem: irá para Jerusalém para dar a própria vida.

Jesus tem uma missão difícil a cumprir e, para realizá-la integralmente, deve passar por grandes sofrimentos.

A viagem para Jerusalém começa e logo a comitiva encontra alguns que querem lhe impedir a caminhada.

A oposição dos samaritanos representa a hostilidade que as comunidades cristãs de todos os tempos devem enfrentar.

O discípulo não é chamado para lutar contra ninguém, não recebeu a incumbência de desencadear guerras santas, cruzadas contra os infiéis, acender fogueiras, mas foi convidado a seguir o mestre.

Monsenhor José Geraldo Segantin é reitor do Santuário Diocesano de Santo Antônio.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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