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RELIGIÃO
Sagrada família, 'exemplo para as famílias'
Para meditar sobre a Sagrada Família e nossas famílias, a Palavra de Deus vem nos ensinar. Meditemos. Leia mais no artigo de Mons. José Geraldo Segantin.
Por Mons. José Geraldo Segantin | 26/12/2021 | Tempo de leitura: 2 min
especial para GCN
A Igreja vive o especial, belo e rico tempo litúrgico do Natal: a celebração do nascimento de Jesus, nosso Salvador.
Hoje vivemos a celebração da Sagrada Família, a família de Jesus, Maria e José, modelo e exemplo para todas as famílias.
Para meditar sobre a Sagrada Família e nossas famílias, a Palavra de Deus vem nos ensinar. Meditemos.
Primeira Leitura: Eclesiástico 3
O Livro de Sirac ou Eclesiástico é um livro do Antigo Testamento que contém muitos conselhos valiosos e úteis para todas as situações da vida.
Boa parte do livro é dedicada à vida familiar, aos deveres do marido e da esposa, aos deveres dos filhos para com os pais e vice-versa.
O trecho que consta na primeira leitura de hoje nos fala dos deveres dos filhos em relação aos pais, deveres que podem ser resumidos numa única palavra: “honrá-los”. O que quer dizer?
Segunda leitura: Colossenses 3
A roupa é importante na nossa vida; é como o prolongamento do nosso corpo: faz a nossa diferença com os animais, que andam nus, revela nossos gostos e nossos sentimentos, manifesta a todos se estamos alegres ou tristes.
Na leitura deste dia São Paulo ensina que os cristãos devem vestir-se com roupa bonita, elegante, agradável aos olhos de todos. Qual é ela?
Trata-se de uma roupa muito preciosa e rara, feita de sete tecidos: “Revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de paciência, de tolerância, de perdão recíproco."
Mas ainda não é o bastante. É preciso cingir-se com cinto que dê um toque de distinção e de perfeição a tudo o mais: a caridade.
Evangelho: Lucas 2
O texto do evangelho de Lucas acentua a relação de Jesus com o Pai, sinalizando que sua missão ultrapassa os limites da família a que pertence pelos laços de sangue. Jesus participa com os pais da peregrinação a Jerusalém, para celebrar a festa da Páscoa.
Terminada a festa da Páscoa, que costumava durar sete dias, José e Maria tomam o caminho de volta a Nazaré da Galileia. Jesus permanece em Jerusalém e os pais notaram sua ausência entre os companheiros de viagem. Então, voltam a Jerusalém e, após três dias de procura, o encontram sentado entre os mestres da Lei, participando ativamente do ensinamento ministrado nos átrios do templo.
As pessoas que acompanhavam o ensinamento dos mestres da Lei ficavam maravilhadas com a sabedoria de Jesus. Aos pais aflitos que o procuravam, Jesus revela o sentido de sua missão: “Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?”. Depois disso, Jesus volta com os pais para Nazaré e continua vivendo na obediência filial, prefigurando sua doação total por amor, como servo obediente ao Pai.
Mons. José Geraldo Segantin é paroco na Paróquia Santo Antônio.
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