A lei do Amor

Por Monsenhor José Geraldo Segantin | 25/10/2020 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para o GCN

O catecismo dos cristãos não é difícil: pode ser aprendido por inteiro numa só lição.

Quem cumpriu o mandamento do amor já cumpriu toda a lei. É o grande convite que a Palavra nos faz. 

Ezequiel 22.

A recomendação com a qual tem começo a leitura: “não perturbarás o forasteiro, nem o oprimirás conserva plenamente a sua atualidade.  No mundo existem ainda muitas discriminações, cometem-se injustiças contra quem pertence a outra nação, a outra etnia, a outro grupo inicial. 

Esta leitura contém uma mensagem muito atual para nós. Não há por acaso quem às vezes se aproveite das pessoas mais fracas, dos mais pobres, dos menos protegidos  dos que têm instrução, dos que estão na miséria, para roubar, enganar e enriquecer?

1º Carta aos Tessalonicenses 1

Nesta leitura Paulo manifesta sua profunda estima pela comunidade de Tessalônica. Afirma que seus membros se tornaram tão bons a ponto de ser citados como exemplo junto a todas as demais comunidades.

Nestes poucos versículos há pelo menos dois ensinamentos importantes para nós, hoje.

O primeiro é sobre os laços, os contatos e o conhecimento recíproco entre as várias comunidades cristãs.

O segundo ensinamento se refere aos meios usados na difusão do Evangelho.

Mateus 22.

Os rabinos do tempo de Jesus, estudando a Bíblia, tinham chegado a compor uma lista dos mandamentos nela contidos. 

Os guias religiosos de Israel ensinavam que todos esses mandamentos tinham a mesma importância e eram igualmente obrigatórios; discutia-se, porém, qual fosse o primeiro e o maior de todos. 

Jesus coloca no mesmo plano o amor a Deus e o amor ao próximo. 

O que significa amar o próximo todos nós sabemos, mas como se faz para amar a Deus? 

Nós homens não conseguimos alcança-lo diretamente, somente podemos fazê-lo através dos seus filhos. Podemos amá-lo somente amando o homem. Por causa disso Jesus une os dois mandamentos. 

Nós amamos a Deus quando nos mantemos numa religiosa escuta da sua Palavra e vivemos como ele indica. Os momentos de oração se destinam a dar alguma coisa para Deus, mas para manter-nos na disposição de cumprir em cada momento a sua vontade. 

Para amar a Deus é preciso prestar atenção a ter disponibilidade para responder em qualquer circunstância às necessidades do irmão.  

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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