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Praticamente vi a companhia nascer. O Posto Telefônico da CTBC em sua origem ficava duas esquinas acima da casa de minha avó

26/01/2019 | Tempo de leitura: 2 min

Praticamente vi a companhia nascer. O Posto Telefônico da CTBC em sua origem ficava duas esquinas acima da casa de minha avó, no cruzamento das ruas Machado de Assis com João Pinheiro em Uberlândia, cidade então pequena, onde todos se conheciam. Telefones eram coisa de rico, tanto lá, quanto aqui. Assim, quando vovó, que era pobre, passava por lá ao ir Centro Espírita para seus cultos e subia a rua a pé, de dentro do pequeno prédio a telefonista lhe perguntava: “D. Ritinha? Se Clarinha ligar, quer que eu dê algum recado? Sim ou não, vovó agradecia e terminava seu trajeto. De volta para casa, a mesma telefonista lhe dava retorno e a vida continuava. Muitas vezes a comunicação telefônica entre nossas cidades era interrompida porque os postes que sustentavam os fios responsáveis pela transmissão haviam caído. Ficávamos dias e dias sem ter notícias de lá. E muitas vezes, ligação telefônica de Franca para São Paulo era mais demorada que pegar o carro e ir, resolver o assunto e voltar pela estrada. Se o mundo, do ponto de vista ético não melhorou muito, em termos de telefonia deveríamos estar no paraíso. Mas não estamos. Fiel à CTBC, por conta da minha história, nunca fui seduzida por outra operadora. O telefone fixo de casa, os celulares de quase todos nós, até há pouco tempo, eram da companhia. Mas começaram a aparecer insatisfações. No caminho para São Paulo, por exemplo, era passar de Ribeirão Preto, o telefone ficava bloqueado. Lentamente fomos deixando a operadora de lado. Os filhos migraram, eu migrei. O marido, nossa residência e meu escritório continuaram fiéis.

Recentemente, por causa do mau funcionamento da Internet em casa, decidi aceitar plano que me prometia maravilhas. Os detalhes, se alguém se interessar, tenho em mãos. Para resumir a ópera, desde a época do Natal o serviço que a CTBC me presta tem sido o pior que eu poderia ter. Passei de um plano para outro, pago em dia o que me é devido, não tenho a quem recorrer porque falar com máquinas tem seus inconvenientes. O ressarcimento financeiro que diz respeito aos planos que paguei e não funcionaram, dariam para rodadas de pão de queijo, queijo, pé de moleque, doce de leite e rapadura. Põe fibra ótica. Põe velocidade especial. Tira fibra ótica. Põe velocidade 300. Põe receptor X, tira receptor X e põe o Y, muito melhor, mais potente, de maior alcance, etc. Estou desde antes do Natal, repito, às voltas com o mau funcionamento e má vontade da companhia. E pagando religiosamente as contas que chegam.
 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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