Vivemos dias, em que os as pessoas de bem, qual o salmista, estão a perguntar o que pode ser feito, para mudar o quadro atual. Nunca se viu uma inversão de valores tão acentuada como em nossos dias. Valores que sempre deram fundamentos sólidos à sociedade, a família e a igreja, estão em decadência. Em nome do avanço e dos tempos modernos, muita gente já vê com muita naturalidade, tudo aquilo que está na contra mão de Deus. Justamente por isto, a família, o casamento, a moral, a fidelidade conjugal, a autoridade paterna e materna, em relação aos filhos, se tornaram obsoletas. Pobre humanidade... Estão dia a dia, cavando a sua autodestruição. Todavia, a história está cheia de relatos de indivíduos que horaram o cristianismo. Pensemos nos corajosos pregadores da Palavra de Deus que no decorrer dos séculos se mantiveram na brecha e fizeram a diferença. A igreja deve muito a homens como Agostinho, Bunyan, Lutero, Whitefield, Wesley, Edwards, Spurgeon, Moody e Billy Graham, para nomear apenas alguns. A história sempre foi feita por indivíduos que não subestimaram o valor de sua atitude.

Infelizmente, nós cristãos desta geração, perdemos a visão dessa grandiosa verdade. Somos uma geração que foi moldada para pensar em série, a ser assimilado pelo todo, a repetir a ideia da maioria. Sinto falta de homens como Daniel, que andou no contra fluxo da vontade humana, para dizer aquela geração “não há Deus como o Senhor”. Sinto falta da história desses indivíduos nos nossos dias, os quais acreditaram que uma pessoa pode fazer diferença em sua geração. A pergunta é: que tipo de cristãos temos sido? Temos estado dispostos a pensar, dizer e fazer o que é certo haja o que houver? Ou somos apenas mais um na multidão, fugindo dos olhos do Senhor que está à procura por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente Dele. Caro leitor, pense sobre isto, e se possível lute para manter princípios que sempre nortearam as famílias, dentro da vontade divina.

Feliz 2019!