Voto

Assunto em pauta: eleições. Quem escolher para dirigir o Brasil nos próximos anos? Talvez seja a mais importante eleição da qual participarei.

05/10/2018 | Tempo de leitura: 3 min

Assunto em pauta: eleições. Quem escolher para dirigir o Brasil nos próximos anos? Talvez seja a mais importante eleição da qual participarei. Certeza, será a mais difícil. Há quatro anos, se estivéssemos mais vigilantes, se não tivéssemos lavado as mãos, é provável que teríamos revertido, em parte, a situação na qual se encontra nosso país. Talvez a desesperança não tivesse grassado, talvez as perspectivas fossem mais alvissareiras. Foco no presente e, mãos à luta, certeza de que, a depender do resultado, poderemos levar a vaca para o brejo de vez. Quatro anos de governo Haddad, mais oito de Lula, indultado tão logo o poste assuma o governo. Doze anos de José Dirceu se esbaldando no samba e comandando tudo. Adeus Lava a Jato, adeus Moro, adeus perspectivas de retomada de crescimento. Bem-vindas corrupção, mentiras, roubalheira e beija mãos de Renan, Eunício, Jader, Edison e Romero Jucá. 
 
Decidi, voto contra. Entre outros tantos, contra o montante gasto na campanha pelos candidatos que querem se manter no poder a qualquer custo, a maioria em busca de foro privilegiado. Voto contra a estupidez da Dilma cujos discursos fazem rir seus próprios companheiros. Contra a grosseria do Lula com as mulheres, mesmo defendido pela insuportável Maria do Rosário que garante, a mais chula expressão dele dirigida às mulheres fortes, nada mais é que elogio comum no nordeste, onde ele nasceu. Voto contra artistas que usaram dinheiro público para projetos pessoais que, privados das verbas públicas, esperneiam de ódio. Voto contra o homem público que usa a expressão “veado” para se referir a homossexuais. Contra as maquiadas obras, como a de transposição do São Francisco que, devido a desmoronamento do canal de desvio do rio, deixou ver a qualidade do serviço feito: cinco centímetros de cimento, sobre plástico preto na pavimentação. Voto contra obras nos países de esquerda. O PT investiu R$50 bi em obras de infraestrutura no exterior, a maioria na África e América. Rodovias, portos, aeroportos majestosos e modernos, em nada parecidos com os sucateados similares brasileiros. (A linha de trem que liga a cidade de São Paulo ao Aeroporto de Guarulhos, o mais importante do país, é outra piada da Dilma: ficaria pronto para a Copa mas, interrompida a caríssima construção, mudou sua trajetória: vai do nada a lugar nenhum.) Falando em Copa, voto contra o valor enterrado em estádios de futebol que estão à míngua, pois construídos em cidades sem tradição de futebol para surpreender e espantar o torcedor estrangeiro, estão abandonados e inúteis. Não servem nem para shows com Daniela Mercury e Cláudia Leitte. 
 
Em busca da recuperação do tempo perdido, tarefa hercúlea, nestas eleições votarei no candidato que propõe a busca do Estado leve e ágil, com gastos dentro do orçamento. Que tem planos de governo nas áreas de Saúde, Segurança, Educação, Economia e fala em Privatização. Que buscará reformas nas áreas da Previdência, Trabalhista, Tributária e Política, para recolocar o país no rumo do crescimento. Isto feito, as outras prioridades serão atendidas, certeza. Boa sorte, Brasil!
 
Lúcia Helena Maníglia Brigagão
Jornalista, escritora, professora
luciahelena@comerciodafranca.com.br

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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