Com a graça de Deus estamos vivendo mais um dia dedicado ao Senhor: O Domingo. Deus fala conosco na Eucaristia.
Primeira Leitura: Isaías 50: Quais são as pessoas que têm valor na nossa sociedade? De quem todos falam com admiração?! No Antigo Testamento Deus começou bem cedo e educar o seu povo numa lógica nova. Mostrou que as suas preferências são para os humildes. Em parte alguma da Bíblia, porém, Deus se revelou de uma forma tão transparente a respeito desse tema como nos famosos trechos sobre o “Servo do Senhor” que se encontram no Livro de Isaías. Nesse dia nos é apresentada essa figura misteriosa, na primeira leitura. Trata-se de um homem ferido, humilhado, insultado, derrotado que Deus, porém, não abandonou nas mãos dos seus inimigos: glorificou-o.
Segunda Leitura: Tiago 2:Não são os frutos que dão vida à arvore, entretanto, a arvore que não produz frutos é como se estivesse morta. Da mesma forma a fé que não conduz a produzir obras, ensina Tiago, é morta. De que obras ele está falando? Tiago já ensinou que a religião pura e sem mancha consiste em ajudar os órfãos e consolar as viúvas nas suas tribulações em respeitar os pobres e praticar obras de misericórdia.
Evangelho: Marcos 8: Quem lê o Evangelho de Marcos fica impressionado com o fato que Jesus nunca para. Desde o começo eles percebem que estão seguindo um homem extraordinário, dão-se conta dos elogios dirigidos a ele pelo povo, mas, mesmo para as pessoas que vivem ao lado dele, a sua verdadeira identidade permanece um mistério. Começa com o trecho de hoje a parte central do Evangelho de Marcos, na qual Jesus revela sua verdadeira face. Ao longo do caminho dirige aos discípulos duas perguntas, das quais a primeira bastante simples: Quem dizem os homens que eu sou? E a segunda, mais comprometedora: E vós, quem dizeis que eu sou? Eis, porém, que hoje temos uma surpresa: depois de ter relatado o que se diz por aí a seu respeito, Pedro, também em nome de todos, mostra que já entendeu tudo. Diz-lhe: Tu és o Cristo! Tu és o Messias, o Salvador do qual todos os profetas falaram e que o nosso povo na sua totalidade espera. Na segunda parte do trecho começa a ensinar aos discípulos que o Filho do Homem deverá sofrer muito. Três são os imperativos que caracterizam a radicalidade de uma escolha que não admite tergiversações e rodeios: renega a ti mesmo, toma a tua cruz e segue-me.
Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br
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