Quando uma pessoa se dispõe servir a Deus não precisa ficar preocupada com o futuro. Ela sempre sentirá que Deus providencia o que necessita. Quanto maior for o desapego maior será a graça.

 

Primeira Leitura: Amós 7: A época em que vive Amós talvez seja o período mais próspero que o reino de Israel jamais tenha conhecido. E a religião? Nunca foi tão respeitada, praticada e incentivada. Certo dia chega em Betel, onde está edificado o santuário importante do rei, um homem rude. É Amós, um pastor de Técua, uma cidade da Judéia, perto de Belém. Esse, em vez de se alegrar pelo bem-estar e a paz que reinam no país, começa a pronunciar palavras de fogo contra o rei. Por que? Ele ergue a sua voz porque se deu conta que a grande prosperidade foi atingida ao preço de injustiças inaceitável. Antes de mais nada Amasias o denuncia perante o rei. Amós, irritado, replica no mesmo tom: Eu não sou como tu, um assalariado do soberano. Sou pastor e catador de sicômoros: dou conta do meu sustento! Passados alguns anos, Samaria, a capital, caía sob os ataques do exército da Assíria. Terminava assim, conforme a profecia de Amós, “a orgia dos voluptuosos”.

 

Segunda Leitura:  Efésios 1: Começa hoje a leitura da Carta aos cristãos de Éfeso que nos acompanhará durante os próximos sete domingos. Essa carta se abre com um longo hino de bênção a Deus pelas obras maravilhosas que ele realizou a favor dos homens. No trecho de hoje encontramos uma destas “bênçãos”, uma “bênção” que os cristãos das primeiras comunidades costumavam cantar durante as celebrações litúrgicas.