O juízo de Deus

Primeira leitura: IIª Livro Crônicas 36: Os homens dos tempos passados pensavam que Deus concederia as suas bênçãos àqueles

11/03/2018 | Tempo de leitura: 2 min

Deus, nosso Pai, ama com amor total seus filhos. O seu julgamento é de “perdão” e “vida”. Quais os ensinamentos neste domingo?
 
 
Primeira leitura: IIª Livro Crônicas 36: Os homens dos tempos passados pensavam que Deus concederia as suas bênçãos àqueles que observassem os mandamentos, e que enviaria infortúnios a quem não obedecesse. O que o autor nos apresenta como um castigo de Deus não é outra coisa senão aquilo que acontece automaticamente ao homem sempre que envereda pelo caminho do pecado: provoca a ruína de si mesmo e dos outros. A história de amor de entre Deus e o homem nunca termina com uma condenação.
 
Segunda leitura: Efésios 2: O segundo capítulo da carta aos cristãos de Éfeso começa apresentando, com expressões muito dramáticas, a situação do homem pecador. Afirma que é um rebelde que segue seus instintos e suas paixões, provocando a própria ruína e a própria infelicidade. O homem não consegue sair dessa situação desesperadora. Deus, porém, rico de amor e misericórdia, intervém para libertá-lo: ressuscita-o com Cristo para uma vida nova. Essa salvação não é concedida ao homem por causa dos seus méritos; trata-se de um dom completamente gratuito do Pai.
 
Evangelho: João 3: A primeira parte do Evangelho deste dia evoca um fato dramático, ocorrido ao povo de Israel durante a travessia do deserto. Jesus se refere a esse episódio e o interpreta como um símbolo daquilo que está para lhe acontecer. Ele também será levantado na cruz, e todos aqueles que o contemplarem encontrarão a salvação para sua vida. Olhar para Jesus “levantado” quer dizer, ensina-o o evangelho de hoje, acreditar nele, isto é, aceitar com fé a mensagem que ele, do alto da cruz, dirige para todos os homens. No trecho que acabamos de ler, Jesus simplesmente exclui que Deus julgue o homem. Ele quer que o homem, que todos os homens se salvem. O julgamento não é pronunciado por Deus, mas pela escolha que cada um faz diante da luz de Cristo. 
 
Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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