Jesus, profeta esperado

A nossa procura por Jesus deve ser permanente. Nunca nos basta o que temos e só nos sentiremos completos quando Deus

28/01/2018 | Tempo de leitura: 2 min

A nossa procura por Jesus deve ser permanente. Nunca nos basta o que temos e só nos sentiremos completos quando Deus tomar o seu lugar em nosso coração. Meditemos sobre os ensinamentos da Palavra de Deus.
 
Primeira Leitura: Deuteronômio 18: O que se deveria fazer para conhecer a vontade de Deus? Na leitura deste dia nos é apresentado o único meio lícito: o recurso ao profeta. A ele são comunicados o pensamento e os planos do Senhor, para que os transmita aos irmãos, com fidelidade, sem nada acrescentar e sem nada tirar. Moisés é um exemplo de “profeta”. Ele, narra-nos a leitura de hoje, agiu como intermediário entre Deus e os homens. Eis quem é o profeta: um homem do qual Deus se serve como se fosse um telefone, para fazer chegar aos homens a sua palavra.
 
Segunda Leitura: 1ª Carta aos Corintios 7: Para o povo de Israel, como para todos os povos antigos, homens e mulheres que não se casavam e que não tinham filhos, não eram merecedores de estima. Escrevendo aos cristãos de Corinto Paulo introduz uma mudança importante nesse modo de pensar: ele enaltece a virgindade. Paulo fala nesse ponto da virgindade autêntica, aquela que é vivida como dom do Senhor, numa alegre disponibilidade para o serviço do Reino de Deus e dos irmãos.
 
Evangelho: Marcos 1: Estamos no início do Evangelho de Marcos. Jesus já pronunciou a sua frase programática. “Cumpriram-se os tempos e o Reino de Deus chegou”. Encontramo-nos em Cafarnaum, a cidade que Jesus escolheu como local de seu domicílio. A leitura desde dia começa relatando que Jesus se põe a ensinar e que a sua participação é muito apreciada porque, diversamente dos escribas, ele fala com autoridade. Durante a catequese acontece o episódio central do evangelho de hoje: um homem possuído por um espírito imundo. O evangelho deste dia nos apresenta a luta de Jesus contra um destes “espíritos” e o fato, como já observei, assume para Marcos um significado simbólico importante. Jesus e o demônio parecem dois adversários. É o demônio que inicia as hostilidades porque se sente mais fraco, percebe que chegou o “homem forte”, com poderes para fazer desmoronar o seu reino. O espírito imundo obedece e todos os presentes, pasmados, percebem que entre eles chegou um profeta que anuncia uma nova doutrina e que tem, dentro de si, a força de Deus: a sua palavra de fato, tem autoridade, isto é, realiza aquilo que afirma.
 
Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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