2018

Para começar — com esperança — 2018, alguns desejos que bem poderiam se tornar realidade. Lula na cadeia, culpado não apenas dos crimes

19/01/2018 | Tempo de leitura: 3 min

Para começar — com esperança — 2018, alguns desejos que bem poderiam se tornar realidade. Lula na cadeia, culpado não apenas dos crimes de corrupção, mas da deslavada mentira que pregou e na decepção de todos que acreditaram nele. Devolução de todo dinheiro roubado dos cofres públicos. Revisão do Código Penal Brasileiro para, ao ficar claro e objetivo, estabelecer penalidades compatíveis aos crimes cometidos contra cidadãos pois embora haja consenso de que roubo é roubo, há categorias diferentes de bandidagem e ladrão de galinha não pode ficar preso e os da Petrobras, por exemplo, livres.
 
Necessário, muito necessário, definir Supremo para advogados, juízes e para o povo em geral. A aplicabilidade do adjetivo Supremo, lato sensu, continua apropriada apenas a Deus, de poder considerado exatamente imenso, algo igual a Sumo, Divino. O Supremo Tribunal Federal Brasileiro é supremo no sentido de ter maior relevância, de estar acima de todos os outros tribunais, questão de hierarquia e não de ser composto por pessoas individualmente supremas. Importante informar essas questões aos juízes, principalmente Gilmar Mendes porque, a analisar suas atitudes, ele se acredita infalível, onisciente, onipotente e onipresente, feito Deus. O Papa deveria beijar-lhe as mãos. E pés. Ah! Informar Gilmar Mendes que o contrário de Supremo é pequeno, menor, insignificante, profano e mundano. Exatamente o que ele se tornou, tanto que é nominalmente citado numa marchinha de cunho político para o carnaval deste 2018, honra a que fizeram jus todos aqueles que de alguma forma caíram em desgraça diante dos brasileiros em anos anteriores. 
 
Pessoalmente, pedirei todas as manhãs que Deus me conceda a ventura de me olhar no espelho e me reconhecer. Quero continuar pelo 2018 afora a mesma pessoa briguenta e de pavio curto de antes, mas prometo voltar à terapia para não reincidir nos meus defeitos maiores de ser teimosa, prepotente, impaciente, ansiosa, intolerante, dispersa, ligeiramente insensata, apegada a picuinhas. Buscarei o caminho para ser sincera e confiável, sempre. Que a preguiça me abandone e me faça cumprir pelo menos o item sempre presente nas intermináveis e pretensiosas listas de sonhos para o ano novo que já fiz: terminar dois projetos de livros. E que minha Nossa Senhora me proteja do desejo de interferir na minha figura física e me tornar a coisa grotesca que muitas mulheres se tornaram depois do uso de recursos químicos que elas julgam favorecer seus rostos. Muitas dessas mulheres nem reconheço mais, atacadas pela Síndrome Gretchiniana, ou Síndrome Elsassoarística, como eu apelidei, aquela que deixa a mulher com a cara da bunda do Fofão. Que eu aceite o envelhecimento físico, da mesma forma que aceito as tempestades de verão. Com cuidado, mas com complacência. Com certa tristeza, mas com a dignidade da aceitação das mudanças. E que, depois de perceber que somos o resultado de nossas escolhas e devemos responder por elas na área pessoal e psicológica, que o eleitor brasileiro vote bem e escolha melhor na eleição mais importante desde que terminou a era militar no Brasil. Agora sim, feliz Ano Novo! 
 
Lúcia Helena Maníglia Brigagão
Jornalista, escritora, professora
luciahelena@comerciodafranca.com.br

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