Para agitar os corredores do Center Norte, a Francal Feiras fechou diversas parcerias com associações comerciais, câmaras de dirigentes lojistas e unidades do Sebrae para levar caravanas a São Paulo. Até a terça-feira, 542 lojistas de 15 cidades de todo o Brasil já tinham visitado a feira.

Mesmo de Franca, cidade de origem de parte dos expositores, dezenas de lojistas encararam a estrada em plena madrugada para conhecer os lançamentos primavera-verão na Francal 2017.

Márcia Viveiros, proprietária da Lerrover, no Shopping do Calçado de Franca, estava na caravana que saiu às 5 horas da manhã de terça-feira rumo a capital. “Sempre visito a Francal. É uma boa maneira de descobrir os produtos que serão tendência nos próximos meses.” Márcia disse que a prioridade não é fechar pedidos, já que depois da feira os representantes das empresas podem visitar a loja já com os produtos que tiveram maior aceitação do mercado.

Edson Ponce Molina, dona da E.P. Comércio de Calçados, também em Franca, visitou a feira pela décima vez este ano e gostou do viu. “Gostei muito da feira. Pude fazer algumas encomendas e compras. Para o objetivo que vim, eu estou indo embora satisfeito. Esse ano está de parabéns.”


Edson Ponce Molina, dona da E.P. Comércio de Calçados, visitou a feira pela décima vez 

A viagem de Renan Pacheco e Marcela Torres foi ainda mais longa. O casal é proprietário da loja Off Shop, com 25 unidades em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Saíram de casa por volta das 6 horas e chegaram em São Paulo às 9h30. Disseram que aproveitaram a viagem para ir até uma feira de roupas que estava acontecendo no Anhembi e, logo depois, fora para a Francal. “Venho com frequência na Francal, a feira tem produtos de qualidade e uma grande variedade. Eu gostei muito.”


Renan Pacheco e Marcela Torres, de Ribeirão Preto 
 

O presidente da Francal Feiras, Abdalla Jamil Abdalla, disse que para a edição 2017 o trabalho da organização para atrair caravanas foi mais intenso. “Com o tempo, vamos aprendendo ainda mais e concentrando esforços para que as caravanas estejam efetivamente cheias de lojistas”, disse. Assim, a possibilidade de saírem com negócios fechados é muito maior.